A TVI está em mudança de dono. A Prisa deixou de ter interesse e pôs à venda a Media Capital "a vários investidores".
Sol de 5.9.2020:
O ano passado a Cofina de um tal Paulo Fernandes, patrão do CM, da Sábado e da CMTV queria comprar a TVI. O negócio correu mal e desistiu. Passado pouco tempo voltou à carga e já quer comprar outra vez.
Entretanto meteu-se de permeio um arrivista dos media, um tal Mário Ferreira que só não é das arábias porque ganhou 250 milhões de euros num negócio americano e pode estourar algum nestas andanças, enquanto não tiver a sorte madrasta de outros como um tal ongoing.
A Cofina que andava a afiar o dente anda agora ressabiada e por isso sucedem-se as notícias no Correio da Manhã, até subscritas pelo seu director-geral, o Octávio da "outra banda"que aparece assim como um pau mandado do tal Paulo Fernandes que já perdeu trunfos preciosos para jogar este póquer com o Ferreira dos milhões "americanos".
Ao Paulo Fernandes não lhe chega a CMTV para abandalhar a informação com notícias de última hora em que aparece a "CMTV primeiro" prolongadas por longas horas de sensacionalismo artificial para alimentar voyeurs. Quer também a TVI para acomodar e estender a receita trash de sempre e transformar o panorama televisivo num imenso big brother joe, com lixo televisivo à mistura para entreter pacóvios.
Para director da informação assumidamente com tais propósitos a TVI já tem lá um Anselmo Crespo, outro aficionado das lideranças de audiências através do sensacionalismo à outrance. Vai copiar o modelo CMTV porque "funciona" e até o inveja.
Público 15.9.2020:
Assim sendo teremos sempre uma TVI à medida do sensacionalismo ambiente. Seja da Cofina seja do Ferreira dos milhões "americanos".
Este por seu lado já esportulou alguns para alimentar a cadeia de ilusionismo que a ERC deverá engolir com facilidade. Afinal, estão agora como accionistas figuras de relevo deste socialismo à la Costa e que frequentam os cruzeiros místicos no douro azul do Ferreira, imitação rasca do danúbio de outras eras.
Um deles é o improvável milionário do disco e da cassete pirata, Abrunhosa. Outro é o braço-direito do manhoso Costa, o advogado Lacerda.
Com este "pathos" é legítima a preocupação do director-geral da Cofina, o Octávio da "outra banda".
Diga-se para terminar que a diferença entre ambos, Paulo Fernandes ou Mário Ferreira é apenas uma: um é do Norte e outro do Sul. O resto...venha o espectador e escolha.
Porém, na TVI já se nota um cheirinho do que aí virá: no outro dias passaram uma reportagem de encomenda especial.
Está aqui e é a história de um certo Edeltrudes Costa. Vale a pena ler...e um dos leitores deveria ser o director do DCIAP, para ponderar a abertura de um inquérito criminal por branqueamento de capitais e corrupção. Bora lá! Já o fizeram para a Isabel dos Santos e acompanhantes e este não é menos digno de tal honra. Ou será!?
ADITAMENTO às 23:00:
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