domingo, abril 28, 2024

O Museu do comunismo contra o fassismo

 Domingos Abrantes é uma figura sinistra do PCP estalinista e anti-democrático até à medula ideológica. Por estes dias teve direito de antena alargado por causa do museu quase erigido em seu nome, porque é um dos poucos comunistas vivos do tempo em que estes eram meia dúzia apostados em tornar Portugal um satélite da então Rússia soviética. Isto para mim é tão claro como uma evidência que não se podendo afirmar não deixa de o ser...

Domingos Abrantes nunca abandonou tal credo e a sua crença patriótica é tão grande quanto a de um súbdito à ideologia marxista-leninista que vigorou nos países de Leste até ano final dos anos oitenta. Domingos Abrantes é dos que nunca se conformou com o abandono do comunismo por tais países e ainda hoje defende o indefensável comunismo estalinista e profundamente anti-democrático tal como entendido na Europa ocidental.

Ainda assim, em Portugal fruto de equívocos interesseiros de uma esquerda socialista conluiada com a extrema-esquerda, o PCP continua a ser um partido "essencial à democracia" embora se extinga todos os dias conforme comprovam resultados eleitorais. O povo não se deixa enganar por estes democratas de pacotilha marxista-leninista que continuam a falar como há 50, 60 ou 70 anos atrás e a escrever nos seus órgãos informativos como a revistinha Manifesto,  como se ainda aí estivessem. Porque de facto estão, em pensamento.

Todos os partidos de bloco central esquecem isto e toleram esta incongruência e este paradoxo porque o PCP tem força sindical por causa das ideias de sempre, apelativas aos "trabalhadores" e à "luta" dos mesmos, sem notarem que nos poucos momentos em que julgavam ter o poder como no PREC ou no tempo da Geringonça, tais "lutas" esmoreceram por efeito mágico de tal gente sindical e influência directa do "Partido". O aparecimento tímido de sindicatos fora da unicidade foi gradual e na Auto-Europa o caso é sério tal como noutros sectores, actualmente o que esvazia o fonds de commerce comunista.


Este blog tem dedicado inúmeros postais a denunciar esta hipocrisia, incongruência e paradoxo ao longo dos anos e basta escrever no Google "portadaloja comunismo" ou Stasi, por exemplo e chega-se aqui, ou aqui, por exemplo:




Isso para não falar no livro negro do comunismo que trata bem melhor os assuntos da liberdade nos países de Leste cujo modelo estes domingos abrantes defendiam e defendem para o nosso país, sob a complacência criminosamente democrática de quem tolera estes inimigos da democracia, aparando-lhes o jogo por interesses meramente conjunturais, como foi o caso. 

Se não tivesse havido Gerigonça nunca teria havido museu de resistência coisa nenhuma, porque de facto não se justifica um museu de resistência daqueles que queriam- e querem- um regime muito mais intolerante, ditatorial, totalitário e sectário que jamais o salazarismo o foi. 

Não se compreende tal fenómeno senão neste contexto que nunca é explicado, mostrado ou dito, mediaticamente.

Toda a gente tem medo de afrontar estes democratas de pacotilha que são os comunistas...e nem sei bem porquê. Afinal são tigres de papel...mas continuam a aparecer muito por força de pessoas a eles ligados por laços familiares antigos ou de amizades passadas e constantes inultrapassáveis pelas evidências claras. 

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