segunda-feira, outubro 21, 2013

O Rato escondido com rabo de fora

Sol:

A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou a investigação às denúncias de escutas ilegais na sede do PS, denunciadas pelo gabinete de António José Seguro durante a pré-campanha eleitoral para as autárquicas.

Numa nota à comunicação social, a PGR informa que o "Ministério Público concluiu pela inexistência de elementos probatórios que alicercem as suspeitas participadas". A investigação às suspeitas de escutas telefónicas e dos meios informáticos da sede do partido, no Largo do Rato, foi pedida à PGR em Julho pela secretária-geral socialista.

O PS falava então em “dúvidas fundadas” de que está sob escuta, mas depois de três dias de buscas aos sistemas e equipamentos respectivos e de uma inspecção de segurança nas instalações, os investigadores do Departamento de Investigação e Acção Penal "não detectou quaisquer indícios de actividade de vigilância electrónica clandestina".


Em tempos houve um primeiro-ministro que se mostrou muito ofendido por ter havido alguém que pensou alto que aquele poderia andar a escutar o presidente da República. Uma ignomínia. Coisa impensável e impraticável.  Desta vez, um Rato pensou o mesmo: aqui há gato. Escondido e com rabo de fora.

5 comentários:

Floribundus disse...

seguro é um politiqueiro, detestável descendente dos falaciosos do bacalhau a pataco.

hoje, como sempre, ou mentiu ou não percebeu
que vive num rectângulo que já não é viável como país

diria que é rato escondido com seguro de fora

Apache disse...

Esta história das escutas é quase tão ridícula como a da riqueza súbita da mão do “coisinho”.

aragonez disse...

Mas que havia escutas, havia!
O Correio da Manhã, que não é useiro em favores à socratinada, escreve:
" Escutas a Seguro foram arquivadas".
Basta bacalhau?

zazie disse...

E não as havia também a Cavaco?

Green Lantern disse...

Mas alguém quereria escutar o Seguro?

O homem só diz e faz parvoices, pelo que uma escuta só pelo gozo da situação.

O Sócrates também não foi algo de umas escutas que foram logo destruídas pelo amigo Noronha, não fosse alguém descobrir os podres das amizades.

Abraço José e por favor continue a publicar os seus fantásticos posts.

O Público activista e relapso