Marçal Grilo à RR:
Marçal Grilo deixou o Governo em 1999. Em comparação com essa altura, diz que a qualidade do pessoal político tem vindo a diminuir e a “vida política tornou-se muito pouco atractiva”.
“Naquela altura o Parlamento tinha um conjunto de 30 ou 40 pessoas de alta qualidade. Hoje não sei se existem essas 30 ou 40 pessoas de alta qualidade no Parlamento”, conclui.
Bem gostaria de saber quem seriam as tais 30 a 40 pessoas de "alta qualidade" que havia no Parlamento dos anos noventa.
Remontando o tempo, sabemos que em 1995 apareceu um indivíduo de "alta qualidade" no PS, chamado António Guterres, mai-los seus "100 nomes" e a sua assolapada "paixão pela Educação". Grilo era o mais apaixonado pela enjeitada. Foi ministro da Educação desses governos entre Outubro de 1995 e Outubro de 1999. Quatro anos para fazer asneiras que se pagam caro, é tempo suficiente.
Para recordar essses gloriosos tempos da máquina voadora socialista, em que Grilo se inseria com garbo e fatiota de altos voos, que lhe permitiram alcançar o lugar de administrador de fundação segura, aqui fica um postal de 2 de Dezembro de 2012, sobre "os famélicos do poder devorista" ( tal como agora) e para os que têm memória curta e não se recordam que foi com Guterres que esta gente do PS medrou à sombra da bananeira.
Para reparar nas 30 ou 40 pessoas de "alta qualidade" que então tínhamos no Parlamento e entretanto perdemos, basta reparar em cada uma das 30 figuras que estão na capa da revista do Expresso de 18 de Março de 1995. Entre tais excelsas figuras lá estão já um certo Sérvulo Correia e um certo Vasco Vieira de Almeida. advogados de topo e com firmas a condizer que nesse tempo ainda não tinham o maná que vieram a ter. Lá mais para a frente, com a ajuda preciosa daquelas 30 ou 40 pessoas de "alta qualidade" que então havia no Parlamento, lá conseguiriam levar a água ao seu moinho de sempre:
"Na sequência das eleições gerais de 1 de Outubro de 1995, o
socialista António Guterres ganhou o direito a formar um governo.
Governou de tal modo que até Junho de 1999 nomeou 5597 pessoas. Só
para os gabinetes ministeriais, a equipa de Guterres chegou a nomear
2132 pessoas, segundo estatísticas daqui.
Não
obstante, em Março desse ano o Expresso dava uma capa da revista a 100
nomes que o PS considerava como "uma modernização" desse partido. Os
restantes milhares apareceram como que por encanto. Com duas ou três
frases-chave conquistou os votos da maioria dos eleitores. Falou em "no
jobs for the boys" e em "paixão pela Educação". As pessoas estavam
fartos de Cavaco e dos escândalos e desmandos. Dias Loureiro, não
esquecer, era ministro...
O panorama político anterior vinha daqui, como mostra o Expresso de Dezembro de 1990, com o governo de Cavaco em toda a sua expressão figurativa.
Depois daquela experiência com loureiros e afins que redundaram anos mais tarde em BPN´s e pior, até podiam aparecer almeidas, mesmo sem serem santos, que seriam eleitos. Gato por lebre, foi então o que nos serviram. Porém, eles serviram-se bem. Jorge Coelho viria a seguir, ocupar o lugar dos loureiros...
Para
arranjar estes 100 magníficos nomes, o PS tratou de modernizar a imagem
e convocou uns "estados gerais", ideia importada da internacional
socialista.
O mesmo número do Expresso, de 18 de Março de 1985
explicava como se organizou esse conclave de nomes sonantes que nos anos
a seguir nos governaram e tendo alguns deles se governado também.
Estavam famélicos, eram uns zés-ninguém e foi o habitual "é fartar..."
Semanalmente
Guterres reunia no Rato nomes como Pina Moura, José Lamego e um Vital
Moreira, que estava presente por telefone, possivelmente por nessa
altura ainda não ter direito a despesas de representação numa qualquer
comissão de vencimentos numa empresa pública, como aconteceu pouco
depois.
Para a pasta da Justiça, por exemplo, os nomes soavam a
qualquer coisa que o futuro viria a revelar bem curioso: Miguel Galvão
Teles, Sérvulo Correia ( que foi secretário do PSD uns anos antes...)
José António Pinto Ribeiro ( acabou ministro da Cultura, por engano, no
tempo de Sócrates) e até...Vital Moreira ( teria perdido a oportunidade
de ir para as tais comissões de vencimentos das ep´s...). Vera Jardim
ficou com o lugar até que outros dois nomes lhe sucedessem anos depois:
os Albertos, Costa e Martins, lídimos maçónicos da tradição republicana.
Os dois primeiros em vez da governação, prosperaram nas firmas de
advocacia de parecerística.
Seja como for, um ano depois do "no
jobs for the boys", expressão pacóvia e para inglês ver, o Independente
através do suplemento Vidas publicava este estudo em tom humorístico:
Com
o governo de Guterres aparece o costumado fenómeno nacional: após a
saída dos governos começam a mostrar-se os rabos de palha deixados. Os
governos do PSD de Cavaco tinham rabos de palha que davam para incendiar
de escândalos e processos penais todo o edifício do Ministério Público
de então. No entanto, misteriosamente, tiveram sempre bombeiros ao
dispor, de anomia feitos.
O PGR Cunha Rodrigues foi então
pressionado para assumir a responsabilidade pela investigação desses
escândalos, particularmente um deles que era central ao fenómeno da
corrupção e tinha sido de algum modo destapado por João Cravinho, o
ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território que
se esfalfou para escaqueirar a JAE, o que logrou conseguir e escorraçar
os sete magníficos que aí reinavam na administração.
Ao tempo o
assunto que já tinha barbas desde o início dos anos noventa e dos
governos de Cavaco, ganhou nova importância mediática como são
testemunho estes recortes do Diário de Notícias de 17 de Outubro de 1998
e do Público de 13 de Outubro de 1998.
Tudo começou com uma
denúncia envolvendo um empresário que disse ter perdido um contrato por
ter recusado dar 150 mil contos ao PSD no tempo dos governos de Cavaco. É
sabido que este tipo de financiamento não abrangia apenas o partido da
oposição então no poder. É segredo de polichinelo que o MºPº se recusa a
desvendar, desde esse tempo. Os partidos, sedes e gabinetes de
responsáveis pela colecta dos partidos são uma espécie de santuário para
o MºPº do DCIAP. Ninguém se atreve a incomodar tais entidades e como já
anunciava em tempos um dos ditos, "quem se mete com o PS...leva!"
Tal foi oportunamente denunciado pelo general Garcia dos Santos que contou recentemente ao jornal i o que sucedeu com este João Cravinho, grande lutador contra a corrupção.
Jornal i- O eng. João Cravinho chama-o para limpar a casa, o senhor limpa, e depois zangam-se. O que se passou?
Garcia dos Santos- Fomos colegas no Instituto Superior Técnico. Houve
um jantar de curso e nesse jantar o Cravinho a certa altura chama-me de
parte e diz: “Tens algum tempo livre?”. E eu disse: “Tenho, mas
porquê?”; “Eu precisava de ti para uma empresa”; “Que empresa?”; “Agora
não interessa, a gente daqui a uns tempos fala”. Passado uns tempos
chamou-me e disse-me: “Eu quero que vás para a Junta Autónoma das
Estradas, mas não digas a ninguém que o gajo que lá está [Maranha das
Neves] nem sonha”. O Cravinho deu-me os 10 mandamentos do que eu
precisava de fazer na Junta, limpar a casa, obras que era preciso fazer,
etc. Entretanto, comecei a conhecer a casa, dei a volta ao país todo e
um dia disse-lhe: “Há aqui uma série de coisas que é preciso fazer e há
11 fulanos que é preciso pôr na rua”. Ele retorceu-se, chamou-me daí a
dois dias, disse que era muito complicado. O problema é que era através
de uma das pessoas que eu queria pôr na rua que passava o dinheiro para o
PS.
E não ficou por aqui, porque em 2009 já tinha falado no mesmo:
"Dois anos antes da chegada do general fora ordenada uma auditoria
na JAE na sequência de afirmações do presidente da Confederação da
Indústria Portuguesa, Pedro Ferraz da Costa. Foram detectadas
"actividades privadas geradoras de incompatibilidade legal". Mas -
segundo a Procuradoria-Geral da República - em nenhum caso se
evidenciaram "situações de corrupção ou de financiamento de partidos",
precisamente o que Garcia dos Santos denunciou ao "Expresso" meses
depois de ter renunciado à presidência da Junta.
"O engenheiro Cravinho e eu fizemos o mesmo curso no Instituto
Superior Técnico", rememora o general. "Hoje apresenta-se como um
paladino contra a corrupção, mas na altura recusou fazer certas coisas."
Quais coisas? As respostas do general são crípticas: "Eu sabia de
muitos empreiteiros?" Sim, mas quantos? "Vários, alguns..."
Garcia dos Santos exigiu a expulsão de "tal e tal e tal",
funcionários da JAE. Cravinho aceitou mas acabou por recuar, o que levou
o militar a pedir a demissão e a telefonar ao semanário de Pinto
Balsemão. Na edição de 3 de Outubro de 1998 afirmou ter "quase a certeza
absoluta" de que o governo sabia quais eram "as pessoas corruptas
dentro da Junta".
Portanto, em 1998, o assunto
JAE que levou Garcia dos Santos ao então PGR Cunha Rodrigues tinha este
contorno mediático, onde avultavam as guerras intestinas entre a PJ e o
MP:
Como
se pode ler, Cravinho "exigia" medidas contra a corrupção. Segundo
Garcia dos Santos, quando teve o poder concreto de actuar contra uma
corrupção concreta, nada fez. E depois foi para o BERD...nomeado pelos
correlegionários de partido.
Cravinho? Cravinho? Não é para levar a sério...
Por
isso mesmo, o grande Jorge Coelho, o tal do "quem se mete com o PS,
leva..." foi tudo o que quis ser no partido e chegou onde nunca sonhou
quando era mero amanuense na Carris. Tal como um Armando Vara que
buzinava freneticamente na ponte sobre o Tejo quando o então ministro
Dias Loureiro mandou para lá helicópteros para conter a fúria organizada
de uns tais irmãos Pinto, presos alguns depois por tráfico de droga. O
percurso de A. Vara ainda é mais espantoso e merece tratamento à parte.
Assim
como é verdadeiramente espantoso o percurso pessoal de algumas
personagens da vida pública. Até no futebol. Os "boys" do PS, associados
aos do PSD tomaram literalmente conta do país em meia dúzia de anos,
tendo a PGR visto passar os gambuzinos, com discursos muito afirmativos
de direitos, liberdades e garantias que até faziam rir os especialistas
do chico-espertismo lusitano.
Como é que tal sucedeu?
O
Semanário de 10 de Maio de 1997 conta um caso exemplar como explica ao
entrevistar Jorge Schnitzer despeitado pelos contratos entre a RTP e a
Olivedesportos.
Repare-se
como o despeitado Schitzer fala do dito quando o jornal o questiona
sobre a origem da capacidade económica de Oliveira: " "não sei, mas uma
boa ajuda terá certamente sido dada por este ruinoso contrato para o
erário público celebrado com a RTP. Antes ele não tinha um tostão. Toda a
gente se lembra de, em Saltillo, ele andar de martelo e pregos, de
joelhos, a espetar a publicidadezinha nas placas. Ele só começou a ter
dinheiro depois deste contrato com a RTP, verdadeiramente idiota para a
empresa pública."
Apesar destas e doutras Guterres
voltou a ganhar em 1999 em eleições e em 6 de Abril de 2002 arrumou a
pasta declarando solenemente que se afastava por causa de um misterioso
pântano que vislumbrou algures lá para os lados do Príncipe Real.
O
sucessor declarou logo que o país estava de tanga. Mas não estava nada,
segundo os correlegionários do bloco central de interesses que se
seguiu e governou Portugal.
De tal modo que em 2004 um dos ministros de
Guterres ( entre Março de 1996 e Novembro de 1997), Augusto Mateus,
dava uma entrevista ao Diabo de 24 de Fevereiro de 2004 em que declarava
em tom premonitório que " não teremos futuro se se persistir no modelo
económico que vimos seguindo há duas décadas."
A entrevista
notável não deve ter sido lida pelos então responsáveis pelos governos e
o Euro 2004 foi uma festa. Tal como muitas outras que se seguiram...
Esta
festa da Casa da Música só teve uma concorrente: precisamente a do
Centro Cultural de Belém alguns anos antes. Pela mão do PSD...
Só
uma pergunta depois deste apanhado: se houve pessoas responsáveis que
alertaram a tempo e horas para o desastre nacional que se verificou, é
legítimo fazer de conta que nada se passou e que quem assim governou tem
apenas responsabilidade...política?
Aliás, o que é isso de
responsabilidade política? Fugir do país durante algum tempo e regressar
depois sem vergonha alguma? É isso?
EM TEMPO:
“Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma responsabilidade, diz Guterres.
O antigo primeiro-ministro socialista António Guterres afirmou esta
noite de sexta-feira que todos os que exerceram cargos públicos têm "uma
responsabilidade" no estado actual do país, reconhecendo a sua parte na
"incapacidade tradicional [de Portugal] para competir" com a Europa.
"Todos aqueles que exerceram funções em Portugal têm uma
responsabilidade no facto de nós, até hoje, ainda não termos sido
capazes de ultrapassar esses défices tradicionais, essa incapacidade
tradicional para competir em plano de verdadeira igualdade com os nossos
parceiros, nomeadamente no quadro europeu", afirmou António Guterres,
em entrevista à RTP sexta-feira à noite.
"Ainda não fomos capazes - e eu próprio porventura também o não fui -
de re-situar o país por forma a pudermos garantir aos nossos cidadãos
melhores níveis de emprego e de bem-estar", reconheceu o Alto Comissário
das Nações Unidas para os Refugiados.
Dizer isto
de barriga cheia de ordenados chorudos pagos por instâncias
internacionais é pouco. É pouco porque se tal cargo ocupa deve-o em
parte ao facto de ter sido primeiro-ministro e ter feito as asneiras que
agora reconhece.
Enfim, é sempre o mesmo rock santeiro.
6 comentários:
O gamanço é por escala.E sempre legal claro...
O zé povinho é que deve ir africanizando e fazendo o homem novo e mulato lá no bairro social multicultural...
disse alguém da esquerda festiva
'errar é o mano'
neste rectângulo, verdadeiro panteão de deuses tipo lixo humano,
a culpa é sempre dos outros
o confidente de guterres era o frade franciscano banqueiro
por isso os contribuintes foram pelo cano
perante tanta merda Cavaco sobressaiu de longe como o menos mau de todos
o único que não deixou os contribuintes à beira da falência
vêm aí em força os predadores apoiantes do MONSTRO
Esse punhado de mafiosos, em maldade muito piores e mais violentos do que os antigos mafiosos sicilianos, cujas fotos aparecem na capa da revista, como políticos foram/são os mais perigosos bandidos e os maiores traidores à Pátria a que este nosso Nobre País jamais assistiu ao longo da sua incomparável História. Faltam as fotos, creio, dos principais e mais diabólicos Capos, dentre eles Soares, A. Santos, Alegre, Piteira, Rosa Coutinho, Costa Gomes, Melo Antunes e outros mais que os secundaram nos terríveis crimes à Pátria, que foram/são tão criminosos quanto aqueles. Há dois destes, já falecidos (que eu tenha conseguido detectar na foto, porque há outros traidores que não estão lá e que deviam estar e que ainda estão bem vivos - quanto aos que deste mundo já se foram, mas igualmente culpados, infelizmente não chegaram a pagar em vida pelos horrendos crimes cometidos, como seria de toda a justiça) e todos estes e os que já cá não estão, devem continuar a aparecer em fotos e contìnuamente citados pelos historiadores e cronistas presentes e futuros como a genuína encarnação do Mal que feriu de morte esta nossa Pátria amada, isto para que as gerações futuras, e todas as outras se as houver, tomem perfeito conheciento da tremenda fatalidade que se abateu sobre Portugal pelas mãos de autênticos Diabos em figura de gente.
Este foi/é um gangue de malfeitores desalmados que deveria ter sido neutralizado à nascença, mas os portugueses eram e continuam a ser crédulos e bons em demasia e não se aperceberam a tempo do verdadeiro satanismo que então os habitava, o mesmo que ainda hoje os habita.
O Sr. Ten. Coronel Brandão Ferreira aborda eloquente e desassombradamente, como é seu timbre em tudo quanto corajosamente escreve, num destes últimos números de O Diabo, através de transcrições, como se processava malígna e criminosamente uma propaganda difamatória mentirosa contra Portugal e o Presidente do Conselho, a partir do seu ponto de mira em Argel. Este biltre Alegre, bolsava ao microfone daquela estação de rádio as maiores difamações e calúnias que imaginar se possam contra Portugal, Salazar e o seu Regime.
Esse embusteiro e patife-mor, naquela sua verborreia pútrida, através dos microfones teve a supina e cínica desvergonha de acusar Salazar de provocar a emigração de 17.000 portugueses (ou coisa que o valha) à procura de trabalho!!! Esse cara de cu à paisana (desculpem o plebeismo) agora, neste lamaçal de regime que nos foi imposto à custa de brutas mentiras e pulhices mil, cala-se quem um rato dos esgotos, sobre o quase milhão de desempregados que têm emigrado nos últimos anos (só por ano são às dezenas de milhar) por falta de trabalho e/ou salários de miséria..., hipócrita e cínico do mais vil. Ah!, mas agora, dirá o sem vergonha se lho perguntarem, a democracia não tem culpa nenhuma da falta de trabalho e desemprego provocados pelos "governos da direita fascista..., os governos socialistas, verdadeiros democratas, é que devem voltar a governar para poder dar emprego e estabilidade ao povo" (estas tiradas são para rir às gargalhadas, como se porventura desde o golpe d'Abril tivessemos tido por um único dia sequer a direita patriótica no poder, hipócritas d'um raio é o que os democratas todos são!) e mais "a culpa do descalabro económico a que chegámos vai toda direitinha para a extrema direita que tem estado pràticamente sempre no poder" (com o beneplácito e por conveniência da esquerda e da extrema esquerda, esclareça-se)"!
( cont.)
..., até porque 'esta direita' que existe desde Abril e que foi fabricada à pressa para ludibriar os portugueses e em simultâneo dar uma capa de pluralismo ao regime, é exactìssimamente igual em tudo a 'esta esquerda' que nunca quisemos, não queremos e continuaremos a não querer.
Esse maldito Alegre levou os anos em que se auto-exilou após desertar, a mentir despudoramente aos microfones em Argel e depois, nos anos demasiados que já levamos de 'democracia'(a dele e dos seus sequazes, não a dos portugueses de Lei) continuou e continua a fazê-lo com todos os dentes que tinha e ainda tem na boca. Propagandeava miseràvelmente que Salazar mandava matar os oprimidos povos africanos com as armas compradas à Alemanha Ocidental. Grossa MENTIRA! Salazar comprava armas sim, mas para DEFENDER a Pátria e os portugueses das agressões brutais dos inimigos, os mesmos que nos queriam destruir como Povo e como País e NADA MAIS. E mesmo que tal fosse verdade e era rotundamente falso, esse pulha sem eira nem beira nunca se queixou de que na mesmíssima altura e isto passou-se durante anos, os terroristas, os mercenários e os traidores à Pátria, a viver à grande e com dinheiro alheio em Paris e em Argel, recebiam MILHÕES de MILHÕES dos países de Leste e em particular da URSS, única e exclusivamente para mandar matar à traição centenas de milhar de portugueses inocentes e pacíficos que tudo quanto desejavam era que os deixassem viver em paz como sempre haviam vivido. Para não falar dos mais de um milhão que a excelsa descolonização encomendada pelos dois internacionalismos maçónicos, abateu sem dó nem piedade. Carrascos desnaturados a quem aqueles infelizes só pediam para os deixarem continuar a ser portugueses. Isto sem contabilizar as muitas centenas de milhar de indefesos cruelmente abatidos e outros tantos milhares de estropiados e muitos milhares deixados abandonados a morrer, nas guerras civis subsequentes à descolonização exeplar que perdurou anos e anos nestes territórios.
Esse canalha maldito, mais o Soares, o A. Santos, o Piteira, o Coutinho, o Costa Gomes e muitos outros - alguns destes infelizmente já cá não estão para sofrer as consequências dos crimes bárbaros cometidos - que os acompanharam nesta tragédia de proporções bíblicas sofrida por Portugal e pelo seu Povo, mereciam como pena de tanta crueldade praticada sobre tanta gente inocente e boa, o fuzilamento na Praça Pública, talvez mesmo no Rossio ou no Terreiro do Paço, estes os locais apropriados porque espaçosos para que uma vasta multidão pudesse assistir à expiação dos seus pecados - se é que eles tiveram ou têm a noção do que aqueles realmente significam para a purificação das almas dos seres humanos normais, que não os infra-humanos de que eles são a mais perfeita e completa personificação.
Por muitíssimo menos, portugueses, alguns até inocentes, foram nessas mesmas Praças trucidados e andem lá que não há tanto tempo assim.
É dele a expressão «dar pérolas a porcos», referindo-se a um estudo que mandou fazer e que entregou aos deputados para ser debatido.
Já se deve ter esquecido disso...
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