Um catálogo da "Feira do Livro", da Editorial Presença, de 1974, mostrava uma obra em 14s volumes sobre a História da Filosofia.
O plano da obra:
Manuel Maria Carrilho cita no artigo um outro de Eduardo Prado Coelho no Expresso em que se expressava a ideia de que o ensino de Letras é uma inutilidade a qual tem valor formativo. E cuja inutilidade tem imensos efeitos...nomeadamente nas profissões jurídicas.
No mesmo número do JL aparece uma evocação de Paulo Quintela, um docente de tretas e tradutor de génio e ainda um artigo extenso sobre a Banda Desenhada em Portugal.
Vai a seguir.
2 comentários:
o quintela perorava na 'Peneira' a sua missão de esquerda
o coelho era alfacinha e não alinhava nessas merdas
inutilidades num tempo em que o país se desenvolvia
hoje já não há nada para vender além dos nativos
a maioria da função pública não vale um peido
sonoro ou perfumado
tenho cada vez mais pena ter andado a trabalhar para aquecer
frequentei na 'Peneira'os cursos livres de castelhano e italiano e o de pedagógicas por ter sido escolhido para assistente e mais tarde para uma cátedra
dei aulas um ano e cansei-me do 'rame-rame'
vestia capa e batina velhas oferecidas por familiar
tinha acne
as 'meninas'(hoje gajas, cabras, vacas..) fizeram o favor de não me ligar
elas, assíduas frequentadoras dos recantos do jardim botâmico, mais conhecido por mudança de letras
tinham, tal como os da bola, estatuto diferente da 'maralha'
levei umas cacetadas de guarda-chuva por dizer que eram candidatas a funcionárias públicas
o quintela dirigia um teatro de saltimbancos
gozado nas latadas e espectáculos do orfeão
nivel tinham
Maria Helena Rocha Pereira
Ferrand de Almeida, pai do militar que se cruzou com o salgueiro no 25.iv
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