quinta-feira, novembro 17, 2016

No melhor pano cai a nódoa...

 Observador:


(...)Já o juiz Lino Ribeiro explica que, “sendo magistrado de carreira”, apenas aufere “como rendimento do trabalho dependente, o vencimento de juiz, cujo montante é, para efeitos de transparência, público.” O conselheiro explica que “por esse motivo, não foi preenchido o campo correspondente”. No entanto, admite que irá rectificar essa falha, explicando que essa é uma “omissão que naturalmente será suprida.”
A Sábado tinha noticiado esta quarta-feira que Lino Rodrigues Ribeiro, juiz do Tribunal Constitucional desde 2013, não tinha apresentado qualquer rendimento de trabalho (dependente ou independente) ou de capital na declaração entregue. Em 2012, o ex-magistrado do Supremo Tribunal Administrativo tinha apresentado a primeira (e única) declaração de rendimento sem identificar os rendimentos auferidos nesse ano, elencando apenas os 20 imóveis e os dois veículos que detém.

Vejamos:

O juiz Lino Ribeiro já tem muitos anos de profissão como juiz e particularmente do Administrativo. O vencimento de um magistrado não é assim tão público como isso. Ou pelo menos não é consultável por quem o queira fazer. O que é público é a tabela de remuneração da magistratura mas ainda assim aposto que não há muitos jornalistas que consigam determinar com rigor qual o vencimento mensal do juiz Lino Ribeiro, enquanto Conselheiro do STA.

Assim, a única coisa que o juiz Lino Ribeiro devia fazer era "mea culpa, no melhor pano cai a nódoa".

E nada mais.

Questuber! Mais um escândalo!