quarta-feira, janeiro 11, 2017

Para que conste: o Correio da Manhã não violou o segredo de justiça no caso Marquês, de José Sócrates.



Ainda sobre o Correio da Manhã: é o jornal que melhor tem feito a "cobertura" do funeral de Mário Soares. Embora a redacção seja apologética do antigo dirigente do PS que considera ter sido o "pai da democracia" e sei lá do que mais, revelando uma costela esquerdista que virá da juventude, a verdade é que as fotos e textos se aproximam do que deveria ser a notícia dos jornais, nestes dias. Tenho folheado os outros jornais e compro este, porque é o melhor nessa parte das notícias do dia.

Por outro lado, uma certa "elite" de pachecos e mais zé pereiras, é descamada hoje nesta crónica de Francisco José Viegas, com muita propriedade e acerto:


De resto, como o CM reporta e mais ninguém o fez ou fará, a cerimónia do enterro correu muito bem. Como de costume, com a indigência habitual de quem não sabe sequer distinguir a verdadeira bandeira nacional que surgiu com a República laica de um qualquer farrapo lustroso feito no Oriente ou num vão de escada de empresa clandestina.


11 comentários:

Floribundus disse...

dá vontade de rir a 'bandeiras despregadas'

até esta etsava a 'meia-haste'

fraqueza no pau

'não há pai para ele ... ary'

foca disse...

A fantochada das bandeiras foi em grande.
O monhé, enquadrado que estava com a esquina da sala, tinha atrás uma bandeira com portas triangulares abertas.
Ainda não me dei ao trabalho de averiguar, mas estou em crer que a malta do avental está metida no assunto

Pedro Marcos disse...

Ou então estava-se a comunicar outra coisa...


"Castelo: Denota poder e grandeza, empenho em defender amigos e aliados resistindo invencível aos inimigos. Normalmente é concedido ao nobre que participou do sítio a uma fortaleza, não importa se em sua defesa ou se em seu ataque. Se a empresa foi bem sucedida, o castelo aparece de portas abertas; se mal sucedida, de portas fechadas. Foi concedido (com as portas fechadas, devido ao fracasso) a alguns nobres soldados que se destacaram durante a campanha do forte Amarid recentemente, por exemplo."

Quem puder compreender que compreenda.

Floribundus disse...

a estrumeira denominada geringonça
vende títulos de dívida pública a 10 anos a juro de 4,227%

estamos no crechiminto

Ricciardi disse...

Violou o segredo de justica. Isso é factual, mas entendem os juizes que ha valores mais altos.
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Rb

josé disse...

Não violou e se eventualmente tal sucedeu, então haverá que recorrer ao critério aludido.

Por outro lado, a alegação feita repetidamente pelo gang da defesa alargada, que se manifesta nas tv´s à hora do jantar, no sentido de ter existido violação sistemática é sempre apontada como sendo crime.

Não é e essas alegações são aleivosas.

josé disse...

Crime é todo facto ilícito, culposo e declarado punível pela lei penal.

No caso limite não é punível. Logo não é crime algum.

josé disse...

Os tais altos critérios significam que as imputações não podem ser consideradas criminosas porque são excluídas de tal qualificação pelas circunstâncias em que ocorreram. Logo, não há crime algum.

Ricciardi disse...

Certo, não será punível a manifesta publicação de matérias em segredo de justiça. Como também não é punível fazer um aborto.
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Os factos porém é que existe um abortado para uma acção não punível criminalmente, como existe uma publicação de matérias que supostamente deveriam estar em segredo. Argumentam os juízes que o cm não reproduziu os textos ipsis verbis em segredo de justiça. Nem citou. O mesmo já não aconteceu com a sábado,porém.

Afiançam que se limitou o cm a dar notícia de factos em segredo justiça, pelo que a liberdade de informação será valor mais elevado do que este.
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Pois assim seja. Para o bem e para o mal.
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Às vezes perdem-se em tribunal porque os advogados não enquadram devidamente o problema. Creio que este seja um caso desses. De má estratégia jurídica.
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Só assim posso entender que exista um crime para quem atenta contra o segredo de justiça que exclui jornalistas.
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Cá para mim, que costumo medir as coisas pelo lado ético e moral, não vejo com bons olhos que os jornais possam revelar matérias sujeitas a segredo de justiça ou de segurança militar. Não porque prejudica os indiciados (mas também) mas porque prejudica a confiança no sistema judicial.
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Não tem nada que saber. A lei devia ser clara e dizer que quem pública matérias em segredo judicial e militar comete uma traição à pátria. Preso e multado e cassação de licença e deportação compulsiva.
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PS. Agora não venha dizer que eu não dava um bom salazarista. :)
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Rb

muja disse...

Dar, davas... Daqueles que, em 26/04/1974, se descobriram democratas desde pequeninos...

josé disse...

Se uma acção não é punível criminalmente, não é crime. A tipicidade assim implica.

Mas enfim...lembra-me a história dos crocodilos que afinal voam baixinho depois de alguém dizer que não voam. Dão saltinhos intermitentes com as patinhas e em certa altura poderão até flutuar.

Enfim, mais uma vez.

O Público activista e relapso