O conselho do PR depois de ver os navios foi adequado: é preciso mudar a técnica de comunicação. Senão repare-se neste panorama: a dr.ª Graça tem sido um desastre na comunicação e a dar conselhos oficiais, números e estatísticas. Simpática, mas um desastre. O indivíduo que está ao lado, substituto da que afina trinados ao som da Internacional, é o superior hierárquico nos enterros da verdade noticiosa sobre a evolução do surto e as suas prestações televisivas. Ao menos a superiora cantarolava incongruências com ar de acólita nesse enterro da verdade estatística.
Este, particularmente é o exemplo da pior comunicação possível: robótica, monocórdica, administrativa, burocrática e com imagem de gato-pingado. Um personagem de filme de terror, todos os dias na tv à hora de almoço.
Sobre as incongruências e desastres comunicativos da Dr.º Graça, solteirona inveterada na simpatia, este artigo na Sábado de hoje é exemplar, da autoria de Mariana Sottomayor, uma familiar de outra Sottomayor ultimamente falada pelos maus motivos:
Perante as misérias comunicativas e desastres sucessivos nas conferências de imprensa, o que faz o jornalismo nacional? Quase sem excepções demitiu-se de procurar a verdade dos factos e debita as mesmas opiniões de sempre, em substituição do trabalho necessário.
Leia-se o editorial do Público de hoje: os bodes expiatórios da mediocridade profissional e ideológica continuam os mesmos. Trump é "arrogante"; Bolsonaro, "boçal e patético"; Orbán, "iliberal", seja lá isso o que for; Maduro, "despótico"; Xi Jinping " alheio ao valor da liberdade".
Estamos conversados sobre a medida dos critérios jornalísticos deste indivíduo que orienta o jornal: é a mesma de um Pacheco Pereira, inteligência luzidia nas catacumbas fósseis da ideologia do costume mediático.
Outra consequência do jornalismo da "verdade a que temos direito" é o do DN. Só peca por ser tão tardia a receita do costume: roma não paga a traidores porque nem há traidores nem dinheiro.
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