Morreu John Le Carré, romancista de histórias policiais com agentes secretos e serviços a condizer.
Hoje fui ler os obituários impressos e fiquei impressionado pela impessoalidade dos registos, tirando uma breve referência que aliás pouco revela ( a de Francisco José Viegas que se declara marcado pela arte do escritor).
Começando pela de MEC, habilidosa e que me faz lembrar os registos de centenas de discos supostamente ouvidos e apreciados, na década de setenta e elencados no posfácio do livro Pop Music/ Rock 2ª edição e com data de 1980. Uma missão impossível...
Afinal tem tudo a ver com um artista de cinema...e os livros serão outra coisa.
Portanto, deve ser isso...
Quanto ao mais, em Março de 1983 a Newsweek tinha esta capa que me atraiu a atenção:
E lá dentro várias páginas a propósito do livro que então publicara: The little drummer girl.
Porque é que o jornalismo caseiro, mesmo a "cultura" não faz isto que eu fiz agora? Não tem tempo? Não tem gosto? Não se divertem com isto?
Epá! Tudo isto mesmo com a busca de iconografia demorou, sei lá, uma hora. E com muito gosto.
Para quê ir ao google ou a sítios da internet que podem ser visitados por quem queira, copiar as informações, sem sequer dizer água vai, ou seja de onde foram tiradas e depois publicar esta miséria intelectual que se lê nos jornais de agora?
Como é que isto se tornou assim tão insípido e medíocre? Não leram os livros? Não escrevam sobre eles. Não sabem nada sobre o autor que não possa ser copiado? Digam que copiaram. Não conseguem ser originais? Dediquem-se a pescar outras coisas.
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