domingo, dezembro 27, 2020

Impunidade de grupo

 CM de hoje, notícias avulsas em que se destaca uma, onde falta uma palavra. A censura do director-geral editorial da "outra banda" é efectiva em nome do politicamente correcto. 

A inacção do "Comando Geral da GNR" do senhor Clero é notória e tal "transmite um sentimento de impunidade e insegurança às populações".  

Porém, o que é isso perante a perspectiva de uma fronda mediática capaz de lhe pôr o lugar em risco se por acaso autorizasse o reforço dos meios para terminar o forrobodó evidenciado, traduzido num desrespeito maciço, concreto, ostensivo à lei jacobina que temos?  

O sr. Clero sabe muito bem de que lado deve estar: daquele que lhe segura o posto. E tal passa por não hostilizar as pessoas que celebram um casamento há 6 dias, em completo desrespeito pela lei e regras fixadas para os outros. Menos para eles...sendo certo que tal lei até permite detenções por crime de desobediência. 


Neste caso ninguém se lembrou de ouvir este personagem mediático que se manifesta em trivelas verbais quando lhe convém...e por isso prefere aparecer de pijama na noite de Natal e publicar nas "redes sociais"  o aparato, enquanto decorre o casamento que traduz uma flagrante situação de ilegalidade a que nem a GNR consegue pôr cobro. 


Chama-se a isto impunidade de grupo e é o que alimenta, por exemplo... o CHEGA. Sobre tal assunto diz assim André Ventura, na entrevista ao Sol desta semana, resumindo bem o verdadeiro problema: 


Aliás, o motivo do Comando da GNR não ter meios disponíveis para reforçar a actuação em prol da maior "segurança das populações" é  da mesma ordem de razões ao que assiste a um tal Proença dos futebóis criticar a decisão de um tribunal por causa de uma absolvição num caso de "racismo" politicamente correcto. É a expressão de uma mentalidade de grupo que está na moda e na crista da onda, como se pode ler na notícia na mesma página. 

O dito Clero não foi educado assim, mas tornou-se assado por causa da vida que tem. Enfim, uma tristeza, tal como a do tal Proença dos futebóis que aprendeu depressa a ver de onde sopra o vento favorável. 

Há uma personagem teatral que exemplifica bem estes comportamentos. É de Molière e chama-se Tartufo.

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