A grande ilusão do Maio de 1968 e os seus cultores principais, do trotskismo ao maoismo foi a crença num marxismo aprimorado por um tal Mao-Tse-Tung, agora com nome mais afeiçoado à dicção oriental.
Mao foi o ídolo de grandes figuras da política dos últimos 50 anos, em Portugal e não só. Em França, sítio de onde vêm quase todas estas ideias em peregrinação esquerdista, foi assim, segundo a revista que tenho vindo a citar:
Sartre, sempre o mesmo, foi portanto um pioneiro desta "causa do povo" que por cá reuniu alguns adeptos que o liam e copiavam as ideias vindas de França. Em tempos a revista Visão até os mostrou em todo o esplendor da vergonha que nunca tiveram em apoiar e defender para o nosso país e o nosso povo os métodos do maior assassino de massa da História.
Quem os ouve hoje em dia, falam do assunto como se tudo fosse um devaneio de juventude:
Entre os mais doidos ( Arnaldo Matos) e os mais sectários ( Garcia Pereira), a minha preferência vai para este que julgo nunca ter mudado interiormente, bem lá no fundo da sua forma de ser:
Esta gente nunca se enxergou, como dizem os brasileiros...
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