sexta-feira, abril 16, 2010

A linguagem subida de um primeiro-ministro na AR

É por causa destas e doutras que não podemos ouvir as escutas...porque "manso é a tua tia, pá!"

E pelo ar complacente dos vizinhos, o ambiente é de circo. Há uns meses foram uns "corninhos" fatais. Hoje é isto que se pode ver.

16 comentários:

Anónimo disse...

Um sujeito que hoje, novamente e no parlamento, repete que não haverá aumento de impostos excepto no escalão de 45%, estará de facto maluco ou goza com o país?

Milan Kem-Dera disse...

E seria de esperar que melhor cheiro saísse das sapatilhas do zé?
O fedor do chulé do zé é tanto que já se não confina às sapatilhas... solta-se cá para fora em qualquer lugar e a qualquer hora.
Daí que, e desde há alguns anos, aquele anfiteatro se tenha tornado num local de tão mau cheiro.

Karocha disse...

Tbém ouvi José.

Unknown disse...

Sócrates subiu na minha consideração! O "padreco" Louçã está a pedi-las e muito mais!

GM

Karocha disse...

Pelos vistos os tugas gostam de pessoas malcriadas!
Cada povo tem o PM que merece.

Unknown disse...

Malcriado? Quem? Não dei por nada, aliás ninguém ouviu uma palavra sequer... É uma presunção! Mas um àparte delicioso, em todo o caso!

GM

Karocha disse...

Goncalo

Das duas três;
Ou é xuxa.
Ou estava distraído.

Isaac Baulot disse...

O velhinho disse:

"Bom, o senhor sabe... o Sócrates é como uma tartaruga em cima do poste...".

Sem saber o que o almeida queria dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga em cima dum poste.

E o almeida respondeu:

"É quando o senhor vai indo por um caminho fora, vê um poste e lá em cima vê uma tartaruga a tentar equilibrar-se".

É isso é uma tartaruga num poste.

Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:

Não se entende como ela chegou lá;

Não se acredita que ela esteja lá;

Sabe que ela não subiu lá sozinha;

Sabe que não deveria nem poderia estar lá;

Sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;

Não entende porque a colocaram lá;

"Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o lugar dela".

(Recebido por mail, anónimo)

Unknown disse...

Viva o Sócrates! É dos meus...

GM

zazie disse...

Mas isto ouviu-se?

É que dá ideia que só com a câmara muito próximo podia ser audível.

zazie disse...

Mas talvez se tenha ouvido pois o Louçã respondeu e percebeu que lhe estavam a mandar uns piropos.

O Clandestino disse...

Mais uma vez aquele homenzinho que chegou a primeiro-ministro de Portugal mostrou aquilo que é. Típica conversa de taberna, que nenhum problema teria se tivesse lugar nessa mesma taberna. Na Assembleia da República fica mal. Enfim, foi mais um momento épico do socratismo.

Anónimo disse...

Já era esperado: "O PS quer lançar a discussão política sobre as tentativas de aproveitamento de casos judiciais, após a conclusão do processo Freeport, disse hoje o dirigente socialista Vitalino Canas.", no Sol online.

Ia jurar que o ministro da defesa tinha acabado de tirar aproveitamento político do caso dos submarinos na Alemanha e que o deputado Rodrigues tinha feito uma síntese do mesmo caso que recaía exclusivamente sobre Paulo Portas e o governo de direita. Para não falar no BPN. É curioso este calendário.

Antonio Coutinho Coelho disse...

De facto podia ter feito uns "corninhos", mas disse aquilo "da tua tia". De facto o Louçã é capaz de fazer perder o tino à Madre Teresa, mas o Pinto de Sousa não é a Madre Teresa. O Sócrates, coitado, è o "engenheiro" dos projectos, da Cova da Beira, do Freeport, do TagusPark e da TVI, não é nenhum santo, como poderia aguentar? Quem tem de aguentar somos nós, os valentes, os palermas que pagamos impostos para estes personagens se poderem divertir à grande e à nossa custa.

João Manuel Vicente disse...

Concordo que esteja em causa um ultraje. Mesmo uma muito séria sem-vergonhice.

Logo, porém, me lembro que os "políticos" (esse colectivo sem rostos, esse plural sempre remoto e indefinido) não brotam de outro lugar senão do mesmo lugar e das mesmíssimas circunstâncias que geram e em que são gerados os "representados", "nós"...

Assim, se "nós" podemos em réplica a alguém que exprime de forma acutilante uma sua visão de determinado momento histórico, se "nós" podemos, dizia, replicar-lhe sugerindo-lhe que fosse desenhar a mãe de pernas abertas (!?) e, enfim, remetê-lo para a«(...) puta que o pariu (...)» (?!), para quê a grande admiração quando um tal nível se encontra igualmente latente nos ditos "representantes"?

Estes não provém lá do distante Marte, ou sequer da Espanha vizinha. Não, são apenas "gente de cá", "eles" são, somos, afinal "nós".

josé disse...

JMV:

No domínio da escatologia há um plano sublime do fim último e outro que se subsume a coisas menos que dignas porque significam merda, tal e qual. Tudo depende do contexto em que se usa a expressão.

Também no domínio da política há a essência dessa actividade digna e a subversão da mesma por esses que a utilizam a seu bel-prazer e proveito. Tudo depende de quem a exerce.

Portanto, os tais "representantes" não são todos iguais. Há-os dignos da escatologia mais sublime e há-os, aos montes, na merda que vão fazendo e quase nos obrigam a cheirar, para não dizer pior.

O Público activista e relapso