sexta-feira, abril 02, 2010

O nosso Silva

No caso dos submarinos, o DCIAP efectuou buscas em residências de suspeitos, incluindo escritórios de advogados e que o bastonário Marinho e Pinto acha ser um acto de terrorismo judicial, (porque os escritórios de advogados são locais mais sagrados que o sacrário das igrejas).
Há um escritório de advogados- o de Sérvulo Correia que representou o Estado português no negócio que contestou a validade das buscas, certamente também baseado no parecer do provedor ad hoc, Marinho e Pinto.

Escreve o DN de hoje:

Os advogados recorreram para o Tribunal da Relação de Lisboa da busca, alegando sigilo profissional. Entretanto, segundo informações recolhidas pelo DN, Augusto Santos Silva, actual ministro da Defesa, já terá dado instruções aos advogados que representaram o Estado para fornecer ao MP todos os documentos pretendidos.

Santos Silva devia fazer o mesmo noutros casos em que os advogados do Estado intervieram. Por exemplo, no Freeport em que está em causa o escritório de outro grande benemérito, Vieira de Almeida & Associados.
Porque não faz? Ora. É preciso resposta?

2 comentários:

Karocha disse...

Dá jeito, José!

Milan Kem-Dera disse...

AFINAL A HISTÓRIA ERA OUTRA!!!
Eis a verdadeira razão porque a edição do jornal francês "Liberation" de 18 de Março de 2010, que o Expresso disse não ter saído em Portugal por motivos de problemas de impressão.

http://www.liberation.fr/monde/0101625174-jose-s-crates-le-portugais-ensable


Descoberto o "mistério"...

O Público activista e relapso