sábado, dezembro 18, 2010

O discurso dos coitadinhos

TSF:

Maria José Morgado mostra-se preocupada com a nova lei de financiamento dos partidos, considerando que abre caminho ao tráfico de influências e à corrupção.

Sim, senhora. É coerente com o que sempre tem dito e afirmado publicamente. Mas falta dizer outra coisa: nos casos em que há suspeita de financiamento partidário ilegal ( por exemplo no Freeport) houve alguma diligência concreta, profícua e até a ponderação táctica no sentido de apurar tais suspeitas e factos?
Por exemplo, alguém do Ministério Público e do DIAP em particular alguma vez ponderou uma acção de busca numa sede partidária ou em casa dos responsáveis pela angariação de fundos para as campanhas eleitorais? Alguém do MP alguma vez ponderou uma investigação às contas bancárias de certos indivíduos conhecidos como receptadores de financiamento partidário? Alguma vez alguém do MP ponderou, nestas matérias, algo mais que a rotina de procedimentos e a análise das denúncias, por vezes anónimas que chegam à polícia e ao MP? Com audição de testemunhas que pouco querem dizer?
Alguém se preocupou em estudar os métodos de investigação seguidos por exemplo nos EUA em casos conhecidos e de sucesso como foi o do governador do Illinois quando colocou em leilão o lugar de Obama no Senado?

Falar e dizer coisas que soam bem é bom. Fazer é muito melhor. É isso que falta no Ministério Público, seja no DIAP seja no DCIAP.

3 comentários:

José Domingos disse...

Relembro, que já foi feita uma rusga, a um partido, autorizado, pelo estado portugês, mas como, é um partido, social e politicamente incorrecto, não faz mal.
Agora, querer comparar a justiça portuguesa, com a justiça de países terceiro mundistas, acho que não vale a pena.
Em Espanha, mesmo socialista, os terroristas, que fizeram os ataques ás estações do comboio, foram julgados e condenados, em seis meses.
Afinal, acho que o rei, vai nú.

Mani Pulite disse...

ROTT,ROTT,ROTT...AS GAMELAS DE ROYAL CANIN CHEGARAM E JÁ ESTÃO TODAS LAMBUZADAS COM O PETISCO.

Karocha disse...

Pois!
Falar é fácil...

O Público activista e relapso