Esta carta à directora do Público, hoje publicada no jornal, merece destaque pelo teor de ironia afinada.
Em assuntos destes parece mesmo que o melhor é seguir o velho ditado- ridendo castigat mores.
A carta cuja escrita elegante realço, revela outro aspecto que me tinha escapado: o jacobinismo de fazer equivaler a ética à lei, afinal tem assento seguro neste governo.
9 comentários:
Para o Sócrates ad cuniculum.Para o Relvas ad coniculum.Alea jacta est.
A este Senhor bracarense, apetece-me dizer algo que fez parte da minah educação: " DON'T JUDGE SOMEONE JUST BECAUSE THEY SIN DIFFERENTLY THAN YOU".
A bom entendedor...
Protesto em nome da Confederação de Pais terem-se esquecido do cunnilingus.É um direito adquirido que deve ser respeitado.Crato nunca te esqueças de nós.
Aragão Teixeira:
mea culpa, se pequei, mas subscrevo o que o tal senhor bracarense escreve. Estamos sempre a julgar os outros quando votamos. E devemos sempre julgar aqueles que mandam em nós em nome dos princípios que os mesmos proclamam.
O julgamento moral individual a que se refere não é este. O julgamento em causa é essencialmente político. Um político não deve ser o que critica a outros, por princípio. E não creio que Relvas os não tenha, porque se assim fosse não deveria sequer exercer qualquer cargo público.
Portanto, o julgamento em causa apenas confronta o próprio com o seu espelho.
De resto esse ditado de expressão anglófona é muito equívoco porque concita o dito do Evangelho: não julgueis para não serdes julgados.
Mas isso até o próprio Cristo não levou à letra porque julgou sempre e condenou a hipocrisia dos fariseus...
Leio que o IMI aumentou 400% e as motos de 125cc passam a pagar IUC , depois de ter sido legalizada a condução com a carta de ligeiros . Com tanta desenvoltura , José , começo a confiar na autenticidade dos títulos académicos desta gente , ninguém é velhaco com tanto refinamento sem uma licenciatura capaz...
Completamente certo, S.T.
José,
Não me fiz entender, certamente por minha falha.
Tenho pelos políticos, por todos eles e por definição, a menor das considerações.
E vejo-os, julgando-se uns aos outros, quando nada têm a perder nem mesmo a vergonha que já vai longe, por motivos absolutamente identicos.
Têm os espelhos baços...
Cristo nunca julgou a ninguém por usar ou não, barbas como as suas...
AMDG.
Muito bom!!! Obrigada pela partilha que irei multiplicar
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