terça-feira, novembro 26, 2013

Meneses e o laboratório de análise de antifascistas

Um certo Meneses, filho de um outro Meneses que foi presidente de câmara em V.N. Gaia, está na SICN em "debate" com uma certa Canavilhas que foi ministra da Cultura num governo anterior. O tal Meneses, filho do outro e que parece ser perito em laboratórios de análises clínicas ( há vocações assim) , acabou de dizer "no seu tempo de antena" dedicado a uma homenagem a um arquitecto recentemente falecido, Alcino Soutinho, que o mesmo tinha sido "antifascista".

Foi mesmo assim. Este Meneses, filho daqueloutro, para além de especialista em laboratórios de análises é também deputado, do PSD.
Esta linguagem que usou agora diz muito sobre o meio em que se move.

13 comentários:

Carlos disse...

José,

"uma tal Canavilhas"

Que falta de sensibilidade e bom gosto.

Quanto ao batráquio, tudo bem!

josé disse...

Tem razão. Era uma "certa" que queria escrever e já mudei.

Floribundus disse...

lamento incomodar

meu lema 'nec spe, nec metu' ou sem esperança nem medo

a má gistratura continuará à solta porque
é o único órgão de soberania não eleito
e pode ser prepotente, pode humilhar, e muito mais como no meu caso
e recusar fornecer a gravação da audiência para minha defesa

meu CV começa
‘mais de 60 anos de luta inglória contra a burocracia do estado’

zazie disse...

eheheheh

Anónimo disse...

Em que te meteste Floribundus!?
Devias saber que dá saúde evitar tribunais e que não é empresa fácil persistir contra poderosos. Logo acabas em maluco ou catalogado como isso. Isto tem origem na Revol. Francesa como calculo que sabes. Perante os poderososo uma palavra tua, qualquer que ela seja, condena-te. Então a mlehora atitude é: Não te manifestes, nem esperes nada... se nada esperares pode ser que tenhas algo...

hajapachorra disse...

O que a canalha diz não se escreve, canalha no sentido que aqui no norte se lhe dá, sem conotação despectiva. José, talvez goste de ler esta entrevista. A história deste homem e a sua obra historiográfica constituem um excelente ponto de observação do que fomos no séc. XIX e XX: http://expresso.sapo.pt/rene-pelissier--falar-de-cinco-seculos-de-colonizacao-portuguesa-e-uma-burla=f597300

José disse...

Obrigado. Já li e reparo que é mais um a desmontar a historieta que temos por cá, sobre a nossa "colonização" e descolonização também. Diz lá que Angola nunca foi tão rica como na véspera da descolonização...

Por outro lado é incrível que por cá se continue a dar crédito aos Rosas&Pereira da nossa ficção histórica e não se lhe dê esse nome: novelas históricas é o que fazem. De cordel.

hajapachorra disse...

E o que diz da investigação que fez no Arquivo Histórico Ultramarino antes de 1974? E a visita que fez a Angola em 1973? Foi a 13 dos 15 distritos... Um tipo muito sério. Estou com a tese dele entre mãos, La colonie du Minotaure, 727 páginas recheadas de informação e de reflexão imparcial. Este é, creio, o único livro de Pélissier que não está traduzido e julgo perceber porquê.

zazie disse...

http://www.jstor.org/discover/10.2307/3513482?uid=3738880&uid=2129&uid=2&uid=70&uid=4&sid=21103089449453

hajapachorra disse...

thks, grande Gerald Moser.

zazie disse...

Mas qual é que pensa ser o motivo para não estar traduzido.

zazie disse...

Por causa do uso do napalm ou dos evangélicos?

hajapachorra disse...

Na, por causa do uso do paizinho da Isabel morteira

O Público activista e relapso