sexta-feira, novembro 15, 2013

O texto que faltava, de Vasco Pulido Valente

Sobre Cunhal, evidentemente. E sobre o mito das máscaras. E ainda sobre a falta de memória dos media nacionais ( não são apenas os jornalistas novos que não sabem, mas os velhos que não querem saber). E sobre a nossa falta de cultura essencial, com grande ramificação no acessório. E ainda sobre a fantasia e um estranho fenómeno que nos assola desde há 38 anos a passar: " A consciência história dos portugueses é um óptimo reflexo da inconsciência que os trouxe à miséria e ao desespero".

E insistem na nasneira, em dar voz mediática a delirantes personagens que provocaram a miséria e contribuiram como ninguém para a desgraça. O Bloco de Esquerda continua a ter assento televisivo todas as noites em horário nobre e a troika Arménio, Avoila e Jerónimo presença de manifestação permanente.

O único reparo ao texto é o título: em vez de rei, poria  príncipe. O lugar de rei já está ocupado, por um bastardo. A  monarquia nacional degenerou muito nas últimas décadas, até chegar à laia dos plebeus.

5 comentários:

Fernando Tavares disse...

Fantástica visão do Príncipe, pelo Rei...!

lusitânea disse...

O VPV no artigo tirou da fotografia a entrega de tudo o que tinha preto e não era nosso.Um grande pormenor...

hajapachorra disse...

Os típicos preconceitos republicanos de VPV e dos moços da idade dele comparam o que não tem comparação, um tirano com um rei, ou um príncipe. O poder que Cunhal teve foi ilegítimo, por isso lhe chamo tirano. Um rei, por 'absolutista' que fosse, não mandava matar, Cunhal mandou matar.

Kaiser Soze disse...

Fiquei em choque com a cobertura televisiva ao centenário, provavelmente porque sou parvo e esperava coisa diferente.

É alucinante, sequer, que se cole o nome do PC a democracia e muito mais alucinante ainda que se cole o de Cunhal.
A sorte (dele e nossa) foi que Cunhal nunca chegou ao poder, caso contrário, acredito com forme convicção, ter-se-ia tornado claro que Salazar, perto dele, era um menino de coro.

José Domingos disse...

Os moços de recados, cá do burgo, há quem lhes chame "jornalistas", têm os sovietes nas redações, que censuram o que não vale a pena.
Desde o 25A, que a esquerda é que manda

O Público activista e relapso