quinta-feira, janeiro 22, 2015

A toupeira careca

O desenhador belga Edgar Pierre Jacobs, nas décadas de 40 a 70 do século que passou desenhou uma série de aventuras de Blake & Mortimer.
Uma das personagens mais interessantes é o arqui-rival dos heróis, Olrik, que Jacobs desenhou à imagem e semelhança de um seu amigo de infância e seu rival ( Jacobs acabou por casar com a ex-mulher do mesmo, na vida real) e que definia como pessoa curiosa, inteligente e que adorava espiar os outros e andar em carros espampanantes.

Olrik é assim uma espécie de Moriarty das novelas de Sherlock Holmes.



Isto vem a propósito desta notícia do jornal i de hoje:


Almeida Ribeiro, o antigo espião do SIS e SIED, agora professor de ISCTE ( onde haveria de ser?) é indivíduo  aparentemente fiel ao recluso 44 ( será que também lhe deve tudo na vida, como o outro?), obviamente inteligente e... é um traidor. Triste carácter, se assim for.

Tendo sido fiel servidor do recluso 44, passou a servir o novo secretário geral do PS, António José Seguro e traiu-o todos os dias, segundo o jornal que se baseia em escutas do processo do Marquês.
Almeida Ribeiro não se dá por achado. Mas está morto. Em linguagem de bd, entenda-se. Na imagem abaixo, mostra-se aquele a quem se descobriu agora a careca...



17 comentários:

Carlos disse...

Esta, é uma democracia de bandidos. E com isto, não pretendo defender como alternativa, qualquer tipo de ditadura do tipo: Salazar/Caetanista/Cunhalista, etc..
Triste sina esta!

Carlos disse...

Ops!...tipo de ditadura do tipo

Hoje, mais uma sentença deve ser conhecida a norte. O Sr. de Matosinhos.

Floribundus disse...

as ratazanas pretendiam a mexicanização do rectângulo

por intermédio do partido socialista revolucionário institucional

procissão ainda não saiu para o adro

joshua disse...

Que asco esta gente tão nociva aos portugueses!

Floribundus disse...

na Argentina já 'limparam o sebo' a um procurador que sabia demais

e ia 'botar a boca no trombone'

por cá incita-se à violência
veremos onde se vai parar

muja disse...

Salazar/Caetanista/Cunhalista

Ora aí está. O aleivezinho...

O "Salazar/Caetanista" é para branquear o Cunhalista?

Ou está o Cunhalista - e não comunista, socialista ou até esquerdista - para tapar o sol com a peneira?

E seria como, essa tal ditadura Cunhalista?

Teríamos continhas acertadas? Estado cumpridor, a pagar a tempo e horas e a exigir o recíproco?

13º mês?

Imprensa estrangeira?


muja disse...

Mas é caso para perguntar:

Nas circunstâncias actuais e previsíveis, era a 2ª República inferior ou pior que esta em quê, concreta e precisamente?

As cadeias da DGS? Se o discurso da comunagem na altura fosse o que hoje se ouve, não sei quem lá haveriam de meter...


Unknown disse...

"Ditaduras" de Salazar e Caetano.
Em português corrente : os últimos anos de dignidade de um País que se suicidou em 25A74.
Tudo o resto é baixa,baixíssima, retórica de ignorante.

josé disse...

Duas palavras chegaram para vencer em 40 anos: "ditadura fascista".

Tudo se resume a isto.

josé disse...

Estas duas palavras tiveram mais força do que todos os discursos de Salazar e Caetano.

Incrível não é?

josé disse...

Os apaniguados deste regime conseguiram impor-se adoptando essas duas palavras. Tal inclui a direita que em Portugal é simplesmente a social-democracia.

Mais incrível ainda.

jkt disse...

Gosto do nome do restaurante.

José Domingos disse...

Estes invertebrados, servem qualquer amo, desde que isso lhes traga algum lucro.
Demasiado miseráveis, para serem alguém na vida.

muja disse...

Chegaram porque foram marteladas sem dó nem piedade. E porque ressoavam com os ecos das "ventoinhas" da história.

Não é nada incrível. Incrível é não estar isto pior do que está.

Vs. subestimam o poder da propaganda e depois acham incríveis estas coisas corriqueiras.

O próprio José aqui põe os jornais de certa altura. Tendo-os em conta, que se haveria de esperar, se era tudo quanto havia?






muja disse...

Porque é que nas revoluções e golpes de estado fazem - e fizeram - parte dos primeiros alvos dos insurrectos as rádios e televisões?

muja disse...

Salazar disse a António Ferro, numa das entrevistas que lhe deu, que eram "a geração do sacrifício".

O que mais entristece e revolta é ver que, pela maior parte - excepto algumas obras públicas e vias de comunicação de que estamos melhor servidos - o sacrifício foi pela maior parte em vão sob a acção da geração do esbanjamento. Geração essa que - isto sim é incrível - deu como pretexto para o esbanjar do que tinham e não tinham o próprio sacrifício das gerações anteriores!

E agora, quando finalmente se puder começar a endireitar as coisas outra vez - e há-de fazer-se - vai ser preciso novo sacrifício.

Metê-los no Tarrafal era um favor que a justiça lhes fazia.

foca disse...

Muja
Radio, televisão, jornais, transportes.

Não é à toa que 40 anos depois ainda são feudos de um partido que vale menos de 10%

O Público activista e relapso