"Há uma burguesia de esquerda e uma burguesia de direita. Não há povo de esquerda ou povo de direita, há apenas um povo"- Georges Bernanos, escritor ( 1888-1948).
Na sequência do vómito escrito aqui, lembrei-me que houve no Portugal de há 45 anos, alguns pretinhos salazaristas que não tinham vergonha de o ser porque se julgavam portugueses.
São estes mostrados pela revista Observador no ano de 1971 .
Eram pretinhos que davam o corpo ao manifesto, combatiam na sua terra contra o comunismo travestido de "Libertação" e morriam tal como os branquinhos que por lá andavam também na sua terra desde o séc. XVI e que depois deixou de ser por obra e graça de alguns próceres da esquerda burguesa que temos em barda e que se recusava a ir para lá defender a terra, preferindo desertar ou fazer guerra psicológica contra os seus, traindo a terra que os viu nascer por preferirem outros povos e outras pátrias, onde se prometia que os amanhãs iriam cantar.
Os pretinhos salazaristas de então e que morriam por lá tinham a mesma distinção de figurar nas placas comemorativas que os branquinhos que também por lá ficavam.
Para esquecerem a traição profunda à sua Pátria, os tais burgueses de esquerda, sempre instalados na retaguarda da boa vidinha, inventaram uma palavra e com ela resolvem tudo: chamam fascista a quem lhes diz isto na cara. Ou salazarista.
Como esta palerma que vê um argueiro num olho alheio e não repara na trave que lhe sopesa o bestunto.