O MºPº anda a esgravetar há meses e meses para ver se descobre a minhoca escondida no estrume, mas José Sócrates afirma nunca ter sujado aí as mãos nem se ter escondido por trás de qualquer face oculta no esquema fatal. E é apenas isso que lhe importa registar reafirmando a cabala do MºPº que os seus advogados se aprestarão a injuriar de novo.
O Camões lá estava para as ocasiões ou não tivesse sido nomeado para o jornal pelo dito cujo, o que será outra ignomínia porque não há documento registado em notário de tal situação de facto. Estas coisas com o antigo PM nunca são nada com ele e é tudo de amigos dele...
O resto, tudo o resto que aconteceu desde Agosto de 2005 até agora é música de câmara para surdo ouvir...apesar de os jornais da época realçarem determinados factos insofismáveis:
É agora o primeiro
socialista numa década a presidir ao Conselho de Administração da Caixa
Geral de Depósitos.
Em comunicado, o Ministério das Finanças adianta que “na qualidade de
representante do accionista Estado na instituição” decidiu, igualmente,
reduzir de onze para nove o número de elementos da Administração da
Caixa. Dos nove administradores da nova direcção, quatro são da área
socialista.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/vara-na-administracao-da-cgd.html
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/vara-na-administracao-da-cgd.html
[Carlos Santos Ferreira]"é agora o primeiro socialista numa década a presidir ao
Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos. Em comunicado, o
Ministério das Finanças adianta que “na qualidade de representante do
accionista Estado na instituição” decidiu, igualmente, reduzir de onze para
nove o número de elementos da Administração da Caixa. Dos nove administradores
da nova direcção, quatro são da área socialista."
O outro que foi nomeado para o lugar-chave foi Armando Vara. Um grande especialista em direito bancário, munido de um diploma recente da UnI, que lhe conferia o direito a ser tratado por dr. Incidentalmente foi descoberto há uns tempos que houve uns dinheiros que lhe foram parar a contas da sua confiança, no estrangeiro, vindos de negócios estranhos desse tempo da CGD. Dará contas disso, o Vara, certamente.
Quanto às nomeações o agora articulista do jornal do Camões não teve nada a ver com o assunto. Nem assinou os papéis. Foi tudo obra do seu ministro das Finanças, o Teixeira que ensina economia numa universidade do Porto e se prestou a ser o obreiro da bancarrota que estourou em 2011.
Quanto às nomeações o agora articulista do jornal do Camões não teve nada a ver com o assunto. Nem assinou os papéis. Foi tudo obra do seu ministro das Finanças, o Teixeira que ensina economia numa universidade do Porto e se prestou a ser o obreiro da bancarrota que estourou em 2011.
Assim, quanto ao amigo que (não) o nomeou, não é nada com ele, naturalmente. Alguém pode garantir com prova documental que foi ele quem nomeou aqueles? Enfim, não acusem o inocente de mais ignomínias se não ele volta a escrever no jornal do Camões.
Nada teve a ver com tal coisa nem com os aumentos de capital da CGD, ocorridos logo em 2009, mas com antecedentes conhecidos de má-gestão do banco público que aborveu dívidas do BPN, por indicação de alguém, do Governo. Teria sido o Lucas, o motoristas que não existe?
Este comunista antigo explica assim o fenómeno que agora este arguido -ex-preso- tenta iludir:
Um outro exemplo de engenharia financeira é o que está a
acontecer com a CGD. Em menos de um ano, o capital social da CGD já foi
aumentado duas vezes, passando de 2.950 milhões de euros para 3.500
milhões de euros. O 1º ministro anunciou na Assembleia da
Republica, em 17/12/2008, um novo aumento do capital da CGD, agora de 1.000
milhões de euros, a ser financiado pelo Estado no âmbito dos 4.000
milhões de euros já aprovados pela Assembleia da República.
Na verdade, o mesmo comunista arrependido até explicou mais:
Sócrates na intervenção que fez na Assembleia afirmou, com a falta de precisão e de transparência que o caracteriza quando fala de matérias económico-financeiras, que "nunca como agora o país precisou tanto de um banco público". Esta afirmação é surpreendente num governo que tanto fez para reduzir o papel do Estado, e mesmo desorganizá-lo, com o pretexto de que era necessário reduzir o défice orçamental. Com tal justificação pretendeu também fazer passar a mensagem que a única razão que movia o governo ao aumentar o capital da CGD era o interesse do País quando, na verdade, existem também outras razões, que o governo ocultou à própria Assembleia da República e aos portugueses, para tomar aquela decisão, como se vai provar.
Portanto, este antigo primeiro-ministro, arguido e ex-preso preventivo pretende, como sempre, lançar areia para os olhos fechados dos leitores do Camões e de outros cultores de estrofes de memória curta.