segunda-feira, agosto 29, 2016

A geringonça da informação é uma desgraça nacional

Passos Coelho, agora na Oposição ao Governo, disse ontem publicamente e com destaque noticioso em tv´s coisas simples e que todos entendem. Duas delas merecem ser mencionadas em primeira página por qualquer jornal que tivesse do jornalismo a noção que deveria ter: informar com isenção o que se revela útil para o conhecimento da nossa realidade.

Uma afirmação de Passos referia a descida no investimento público realizado por este Governo em comparação com o anterior, contrariando até propósitos declarados de keynesianismo inflamado.

Só um jornal de hoje refere tal facto na primeira página: o i.

Outra afirmação tem carácter ideológico e politicamente é um apanhado que nenhum jornal deveria ter deixado escapar porque revela uma clivagem político-ideológica capaz de suscitar uma discussão acerca da natureza da geringonça governamental: "Quem é que põe dinheiro num país dirigido por comunistas e bloquistas?"

Nenhum jornal nacional de relevo se dignou mencionar em primeira página tal questão.

No entanto essa é uma das questões magnas na sociedade portuguesa actual, perceber a natureza do regime que temos, das contradições ideológicas que o atravessam e no final de contas compreender porque se chama geringonça a uma organização de governo com apoio parlamentar de partidos que não comungam ideologicamente dos mesmos propósitos e se encontram em campos opostos no modo de entender a sociedade e a política. A democracia não poderá funcionar sem problemas de maior se existir no seu seio quem queira acabar com a mesma, tal como é entendida na Europa ocidental.
O PCP, apesar dos aggiornamentos de décadas continua o mesmo de sempre e que levou Álvaro Cunhal a garantir a uma jornalista italiana do L´Europeo ( Oriana Fallacci) que Portugal jamais teria uma regime parlamentar semelhante ao da Europa ocidental. O PCP não mudou uma vírgula nesse entendimento ideológico de fundo; apenas de táctica, por muito que o deneguem, como aliás fizeram mentindo sobre aquele propósito declarado.

O BE, como se extrai das declarações avulsas dos seus líderes é um partido revolucionário, trotskista que se vai adaptando ás condições objectivas que encontra, oposto em muitas coisas ao PCP mas similar no desiderato: o socialismo não democrático.
Tanto o PCP como o BE são partidos de esquerda marxista com ideias muito afastadas das dos demais do espectro político no que se refere à organização económica da sociedade.

Esses factos e realidade são escamoteados continuamente por uma informação enfeudada ideologicamente a uma esquerda mítica, sempre a mesma, que tem apenas uma ideia base: a oposição ao capitalismo tal como se conhece. Agora chamam-lhe mercados, neo-liberalismo e outros epítetos, mas fundamentalmente é sempre a velha luta de classes que está impregnada no espírito de quem escreve e dirige os jornais. O PCP e o BE são os aliados naturais nessa luta de sempre porque uma boa parte dos jornalistas, os desta e os da geração anterior, estiveram sempre próximos dessa ideologia.

O que Passos Coelho disse- ninguém que tenha dinheiro para investir vai enterrá-lo num país que não protege ou garante o rendimento desse dinheiro- é uma afirmação de um senso comum que não se encontra nos jornais e tal fenómeno, só por si, merece estudo e reflexão.

Nos últimos 40 anos o discurso da esquerda marxista e mesmo daquela que meteu o marxismo na gaveta não suscita confiança nos investidores. O capitalismo desertou de Portugal em 1974 e nunca mais se recompôs tal como existia, apesar de essa esquerda marxista estar sempre a dizer o contrário.

As grandes empresas estrangeiras, os "monopólios", no dizer pitoresco dos marxistas do PCP e quejandos, não querem nada connosco porque conhecem muito bem o ambiente de prec permanente que existe neste Portugal de geringonça ideológica.

Os capitalistas endinheirados que surgiram em Portugal desde há 40 anos ganharam o dinheiro a vender mercearias e pouco mais. A indústria que existia e desapareceu nos anos 80 fruto da gestão inacreditável da esquerda não marxista, não voltou a aparecer do mesmo modo.
Os sectores que em Portugal exportam sabem pouco a português antigo e nenhum deles é capitaneado por qualquer capitão de indústria ou núcleo familiar que dantes existia.
As maiores exportadoras resultam de recomposições de antigas empresas que eram privadas em 1974, foram nacionalizadas em 1975 e resultaram em geringonças sem alma nacional, incluindo a TAP ou a GALP. As estrangeiras que vieram para cá estão no sector automóvel e similar e as construtoras civis de maior vulto são fruto do regime de proteccionismo prático e eventualmente corrupto através de verbas comunitárias para as autoestradas do futuro comprometido em PPP´s.

 Nas vinte maiores empresas nacionais ( entre 10 mil milhões de euros e mil milhões de euros de facturação, o que é um retrato da nossa pobreza) as de energia e comunicações levam a parte de leão. Os merceeiros levam o resto que  nem é muito, relativamente.

 Quem produz artefactos para vestir e calçar mantém uma economia florescente no Norte do país, tendo sobrevivido miraculosamente aos precs. Quem produz na agricultura, idem. Mas são uma ínfime parte do que somos economicamente e uma sombra pálida do que poderíamos ser.

Não há muito tempo tínhamos cerca de 11 das 100 maiores empresas europeias a operar em Portugal. Em 2009, no tempo de um Inenarrável PM tínhamos 3 das maiores empresas de construção civil europeia e percebe-se bem porquê...

As vinte maiores empresas europeias nada têm a ver connosco e estão concentradas na área dos serviços e da construção automóvel.

A empresa suíça Novartis, do sector farmacêutico tinha há cerca de dez anos uma facturação que era quase o triplo na nossa maior empresa ( Petrogal).
A Volkswagen por exemplo e porque temos por cá uma espécie de entreposto deles, tem uma facturação anual de mais de 250 mil milhões de euros.

Em Portugal, há poucos anos, as 1000 maiores empresas facturavam nem sequer 150 mil milhões de euros, em conjunto...

Com estas realidade como é que se compreende que os jornais e os jornalistas nacionais dêem o destaque e a importância que efectivamente dão ao PCP e ao BE e ao mentor da actual geringonça que não sabe bem onde está e para onde vai?

Como é isto possível e principalmente durar ininterruptamente há mais de 40 anos, sem grande alternativa?





26 comentários:

Floribundus disse...

a geringonça acabará por ser vendida em saldo a 100%

monhés e desgraçadinhas serão o contrapeso

lixeira

José Domingos disse...

Estaremos condenados a pagar " ad aeternum " este circo, velho de quarenta anos, com palhaços, que nem para moços de recados servem.

Carlos Conde disse...

Sem possuir qualquer procuração que legitime a defesa dos merceeiros, sentindo até uma forte antipatia pelo patrono cripto-comunista do Público, quero assinalar que o sector da distribuição de produtos alimentares em Portugal desenvolveu uma tecnologia e atingiu um nível que o coloca em posição de destaque a nível mundial.
A organização e a dinâmica que os 2 grandes grupos de distribuição conseguiram atingir em Portugal merecem realce neste país em que se protegem os pequenos e médios, como mandam os comunas e se perseguem os grandes.
Veja-se a intervenção que a Sonae Sierra desenvolve a nível mundial.
Veja-se o caso da Jerónimo Martins na Polónia e agora na Colômbia.
Se fossem empresas suíças ou alemãs já eram boas e serviam de referência?
Como são portuguesas não passam de merceeiros?

altaia disse...

Até parece que não foram os comunas chinocas que investiram no tempo dele

josé disse...

Os merceeiros não são desprezíveis.. São apenas isso: merceeiros. Distribuidores de bens que fomentam a agricultura nacional e não só.

Mas o volume de negócios com os 10 milhões de consumidores que somos é relativamente pequeno e era isso que queria salientar. Não menosprezar a sua importância e valor.

joserui disse...

Por acaso, esse fomento da agricultura nacional, há quem chame de exploração. Estou muito longe de ser de esquerda, mas esta cultura de monopólio é má em todo o lado — quem jogou o jogo com o mesmo nome sabe disso, o resultado era a falência de toda a gente menos um. Os merceeiros, criam muitos empregos de miséria, acabando com muitos mais, socialmente muito mais relevantes — alguns eram mercearias de rua e de bairro, que eram âncoras das comunidades. E se fosse preciso fiavam. Portugal com a sua pequenês é pasto verde para monopólios e falsa concorrência, e os portugueses estão a pagar por isso todos os dias tendo alguns dos produtos e serviços mais caros da Europa. É com os merceeiros, energia, combustíveis, telecomunicações, transportes, etc, etc. Um grande monopólio. Até há pouco todos os caminhos iam dar ao BES, agora não vai dar a esse vai dar a outro. -- JRF

joserui disse...

Relativamente ao jornalismo e informação e ainda a propósito de outro post recente também, fico pasmado com a quantidade de pessoas que conheço que afirmam e re-afirmam assertivamente ou até agressivamente, que a a informação está entregue à direita. Não há argumentos que os convençam do contrário, Portugal está sempre a um passo do fassismo, mesmo tendo sido destruído pela esquerda nos últimos 40 anos. -- JRF

joserui disse...

Quanto à Sonae Sierra e o comentário de Carlos Conde, cada um sente orgulho no que quer. Esta empresa é o paradigma da falta de gosto, enxameou o país de mamarrachos — numa palavra, extremamente feios (raríssimas excepções). Construiu o que quis, onde quis. Se fosse o José Rui, não deixavam, teria de cumprir a lei. Não iam a correr mudar planos directores. Enfim, uma empresa portuguesa de Portugal. -- JRF

josé disse...

Na Holanda onde estão sedeados fiscalmente alguns destes nossos merceiros há apenas um supermercado que se pode ver em todo lado: Albert Heijn que pertence a um grupo holandês. O resto é dos alemães da Aldi.

Em Amsterdão ou Utrecht ou Roterdão há Albert Heijn e nada mais. E bem espaçados. Mercearias de bairro não há.

Quem passeia pelo campo holandês pode ver duas coisas: vacas nas pradarias, ovelhas, cavalos e paisagem agrícola a perder de vista.

Por cá a Aldi não se vê. Mas vêem-se outros, como cogumelos.

Na Alemanha, há o tal Aldi em profusão e outros, mas há muitas mercearias de bairro em Munique e em Berlim.

As cadeias Kaufhof são um must que não temos por cá, nos centros comerciais da SONAE Sierra, embora imitemos muito bem.

josé disse...

Quanto ao jornalismo ser de direita só se compreende se for dito por quem acha que poderia ser ainda mais de esquerda...

Carlos Conde disse...

Foi notícia, quando o "El Corte Inglés" construiu a sua loja de Lisboa, durante o tempo em que o infante Soares controlava o PDM de Lisboa, da ilegalidade do processo, sem surgir qualquer embargo.

Os PDM são um bom reflexo da qualidade dos autarcas e sus muchachos.
A alteração dos PDM é uma fatalidade incontornável, quanto mais restritivos nas permissões mais vantagens proporcionam aos eleitos.

https://www.publico.pt/local-lisboa/jornal/inspeccao-do-territorio-considera-ilegais-as-obras-do-corte-ingles-203741

josé disse...

El Corte Inglès em França? No hay. Na Alemanha? no hay. Na Holanda? No hay. Na Iglaterra? No hay.

Aqui? las hay, las hay.

Ricciardi disse...

Desconstruindo mitos pafianos:

Investimento Público:
2011-6,4 mil milhões
2015-3,8 mil milhões

Investimento Privado:
2005- 18.600
2008- 23.110
2015- 16.700

Consumo final famílias:
2005-64,4%
2011-65,8%
2015-65,9%

Investimento Público e privado:
2005-23,1%
2011-18,4%
2015-15%

Taxa crescimento pib (em cadeia):

3 trim 2015 - 0,1%
4 trim 2015 - 0,2%
1 trim 2016 - 0,2%
2 trim 2016 - 0,3%
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Os mitos pafianos são bem patentes neste resumo. Mitos propagados em modo de avalanche para enganar os mais o incautos.
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De mito em mito pretendem desconstruir a realidade. Se a realidade não lhes dá razão, o mito seguinte é colocar em causa a credibilidade/honestidade das contas nacionais. Inventam dúvidas e lançam o boato a ver se os credores menos atentos engolem e aumentam a desconfiança no país.
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Boa parte (a maioria) comunicação social portuguesa acomoda estes mitos e não tem a imparcialidade para os denunciar. Há poucos jornalistas imparciais e que relatam a verdade por de trás dos mitos propalados.
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Rb

josé disse...

Mais mitos:

1ª bancarrota: 1976-77 -PS

2ª bancarrota: 1983-84-PS

3ª bancarrota: 2005-2011-PS

4ª? Nem é preciso adivinhar...

Ricciardi disse...

Mas isso não é um mito. Isso são factos. As bancarrotas foram enfrentadas pelo PS. As causas das mesmas é que têm explicacoes mitologicas. Detenho-me apenas em duas. A primeira e a ultima.
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A causa da primeira esteve nos desmandos abrilistas pós revolucionarios. A última teve origem na crise internacional. A segunda não vale porque é um prolongamento da primeira.
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A última com origem na América afectou TODOS os países e não apenas Portugal. A bancarrota deveio da crise que expôs as deficiências de 40 anos de governos fraquinhos, dos quais metade foram do ps e metade do PSD.
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Porém, um eventual mito das bancarrotas passadas, não pode nunca justificar a mitologia onde assenta a propaganda pafiana.
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Foram muito mais governantes, os pafianos. Mas querem fazer crer que foram bons inventando mitos, coadjuvado por uma imprensa seguidistas.
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Rb

josé disse...

Embora seja tempo perdido argumentar com quem já sabe que a culpa nunca foi do PS, ainda assim há factos históricos que é necessário conhecer. E para tal estão aqui neste blog, todos. Basta procurar porque são exaustivos.
os factos. E alguns mitos também.

josé disse...

Um dos mitos mais recentes é esse da crise internacional ter conduzido o Portugal de 2011 à bancarrota. Se calhar também foi assim em Espanha, França. Itália e demais países europeus que careceram de resgate urgente e com condições de austeridade para os respectivos povos...

josé disse...

As razões da próxima bancarrota não estão no passado do Passos. Estão no presente que se propunha acabar com a austeridade...

"Maria Luís Albuquerque preferiu apontar alguns números da comparação homóloga (em relação ao segundo trimestre de 2015), para sublinhar que “as exportações estavam a crescer 7,1% e agora estão a crescer 1,5%; as importações estavam a crescer 12,5%, estão a crescer 0,9%; e o consumo das famílias, o suposto motor do crescimento, estava a crescer 3,3% e está a crescer 1,7%”. Para a social-democrata, o investimento “é o dado mais negativo e impressionante de todos”: “Estava a crescer 5,2%” em 2015, e está agora “a cair 3,1%”."

Ricciardi disse...

"Um dos mitos mais recentes é esse da crise internacional ter conduzido o Portugal de 2011 à bancarrota. Se calhar também foi assim em Espanha, França. Itália e demais países europeus que careceram de resgate urgente"
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Exactamente. Todos os países tiveram um défice orçamental nesse período semelhante ao português. Nem mais nem menos. A pre-bancarrota de que fala deveio do nível das taxas de juro que subiu bastante e que se tornaria insustentável a prazo. Pelo que foi necessário dinheiro fresco para recomprar títulos no mercado. Substituir títulos a taxas crwscebtemente especulativas por empréstimos a taxa fixada.
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É evidente que especular sobre títulos soberanos só se pode fazer com alguns países. Países de menor dimensão económica. Com países maiores é difícil ter dinheiro suficiente para especular. Essa é a razão pela qual, por ex, Espanha não pediu resgate. A quantidade de dinheiro para especular sobre dívida soberana espanhola é risco demasiado grande para a maioria dos especuladores.
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E só não especularam em 2014 e 2015 (quando acabou a troika) porque Portugal esteve, digamos, protegido pelo bce. Como ainda está.
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O mito, portanto, é claro. Como a água.

Ricciardi disse...

as exportações estavam a crescer 7,1% e agora estão a crescer 1,5%; as importações estavam a crescer 12,5%, estão a crescer 0,9%; e o consumo das famílias, o suposto motor do crescimento, estava a crescer 3,3% e está a crescer 1,7%”.
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Ora, os governos não exportam. Quem exporta são as empresas. Se as exportações para angola caíram 50% o governo não tem culpa alguma, como é evidente.
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Quanto ao consumo das famílias. É claro. O consumo afinal aumentou no período pafiano, ao contrário da propaganda anti-consumo. Se queriam menos consumo das famílias aí o têm. O governo actual está a limitar o consumo pelo lado certo: reduzindo as importações.
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Rb

Ricciardi disse...

O lado errado para controlar o consumo era reduzir salários para que as pessoas não tivessem dinheiro para comprar. A estratégia deste governo é deixar que gastem, desde que gastem em produção nacional.
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Rb

josé disse...

"desde que gastem em produção nacional."...sim, sim. Carros, telemóveis, etc. Tudo nacional...
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muja disse...

Estou a tentar ler pela segunda vez a biografia de Salazar dum tal Meneses.

Também lá vêm coisas do calibre dessa do PS ter enfrentado as bancarrotas...

Por exemplo, que, se calhar, talvez, eventualmente - diz que os comentadores da actualidade estão de acordo, ou cousa assim -, a recuperação financeira do país não se deve a Salazar, mas sim a reformas do regime anterior das quais ele apenas teria beneficiado.
Que, aliás, as coisas só ficaram piores entretanto porque a ditadura suspendeu as boas das reformas. Enfim, lá se admite depois em singela frase, sem porém desmentir o resto, que a instabilidade da 1ª República não dava para grande coisa...

Outra é Salazar ter sido muito criticado por Afonso Costa e outros, que diziam serem falsos os números dos orçamentos de Estado. Esse episódio até já passou por aqui no blogue.
Não se desmente em parte alguma. Lá aparece outra frasezita singela em que se diz que, bom, apesar de tudo, os estrangeiros também parecia que acreditavam em Salazar visto que os juros feitos ao país melhoraram...

É tudo assim. Que os discursos dele vinham do Quirino de Jesus e sai lá mais quem (fonte viste-la) mas que - pronto - até estavam "indubitavelmente bem escritos".
Isto num calhamaço que inclui frases deste calibre: "O simples facto que Salazar procurava demonstrar era que as instituições...".

Mal empregadinho dinheiro... Alguns seis contos me deve ter custado, já nem sei...

Valerá pelas fotografias, eventualmente.

Ricciardi disse...

Mais um mito fresquinho.

Maria Luís afirmou que as exportações estavam a crescer 7,1%. Vejamos então quanto cresceram as exportações:

-Comércio Internacional-

Exportacoes de Bens:
2012- 45,2 mil milhões
2015- 49,8 mil milhões
(fonte: icep)

Tx Crescimento 4 anos=10,1%
Tx Crescimento médio= 2,5%
.
Exportações Bens e Serviços:
2012- 64,3 mil milhões
2015- 74,0 mil milhões

Tx Crescimento 4 anos=14,9%
Tx Crescimento médio= 3,7%
.
.
Em suma quando Maria Albuquerque afirma uma certeza temos de descontar o exagero. Não cresceram as exportações 7%, mas sim metade disso. Um desvio na retórica de... -103%. É obra.
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Rb

Ricciardi disse...

Mais um mito fresquinho.

Maria Luís afirmou que as exportações estavam a crescer 7,1%. Vejamos então quanto cresceram as exportações:

-Comércio Internacional-

Exportacoes de Bens:
2012- 45,2 mil milhões
2015- 49,8 mil milhões
(fonte: icep)

Tx Crescimento 4 anos=10,1%
Tx Crescimento médio= 2,5%
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Exportações Bens e Serviços:
2012- 64,3 mil milhões
2015- 74,0 mil milhões

Tx Crescimento 4 anos=14,9%
Tx Crescimento médio= 3,7%
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Em suma quando Maria Albuquerque afirma uma certeza temos de descontar o exagero. Não cresceram as exportações 7%, mas sim metade disso. Um desvio na retórica de... -103%. É obra.
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Rb

josé disse...

Quando vier o aperto da austeridade-porque virá- se verá novamente quem tinha razão.