Hoje no Expresso uma socióloga, professora, aparentemente especialista em incêndios e suas causas próximas e remotas, mais a coorte de fenómenos ambientais, elenca cinco das ditas e apresenta as soluções para a desdita: o problema é social, naturalmente. Não há nada que não seja social e político, como é sabido. Não há políticas ( há um ror delas...); há o perfil florestal do país ( antes de 25 de Abril e depois não mudou, substancialmente e os incêndios dispararam como por encanto democrático); há desorganização ( enfim...); há "ausência de cadastro" em dois terços do país ( será mesmo assim? E se for será causa próxima ou remota ou apenas circunstância?); há falta de prevenção imediata ( pois isso é, mas...como é que se faz a "monitorização e vigilância, dia e noite nas matas"? Com voluntários à força ou carolas de circunstância? Com um corpo profissional de milhares e milhares de vigilantes? Com drones? Enfim...
Hoje no Correio da Manhã o presidente da Liga dos Bombeiros apresenta a sua causa principal para os incêndios: terrorismo organizado.
Aquela socióloga encartada em ambiente fica a ver navios...
Jaime Marta Soares é um autarca do Centro do país que deixou os "estudos a meio" para autarcar durante décadas. Diz que sabe tanto de incêndios ( é bombeiro há mais de 40 anos...)como a sua serra de Vila Nova de Poiares nunca poderá desmentir.
Estas são as elites que têm ideias sobre os fogos florestais em Portugal na época de Verão. Já as tinham há muitos anos e vão continuar a tê-las enquanto a floresta arde. As ideias peregrinas, agora actualizadas para o efeito terrorista, tal como no PREC, é que nunca ardem, mas ajudam aos incêndios, lá isso ajudam...