quinta-feira, agosto 04, 2016

Os esganiçados e a separação entre "o político" e "o económico"

Sapo:

O Bloco de Esquerda e o PCP, partidos que apoiam o Governo no Parlamento, criticam o comportamento do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, que assistiu a jogos da selecção no Europeu a convite da Galp.

Jorge Pires, membro do comité central do PCP, considera que a atitude do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais é criticável.

“Situações como estas que se verificaram com o secretário de Estado Rocha Andrade não contribuem para a separação entre o poder político e económico, fundamental para o funcionamento do regime democrático em Portugal”, afirma o dirigente comunista.

Apesar de criticar o caso, o PCP não exige demissões e remete para o Governo, para o primeiro-ministro e para o secretário de Estado em causa “a leitura política da situação”. 


Se fosse  com "o Passos" já teriam a roupa rasgada de tanto se esganiçarem. Assim...preferem fazer de conta que aceitam uma empresa capitalista, "de monopólio",  a pagar viagens de membros do Governo para assistir a jogos de bola. No pasa nada...

Entretanto e como o assunto é daquele género que esta partidocracia gosta e merece, vai ser o mesmo gerido por um dos piores exemplares da política que há em Portugal: o inenarrável Santos Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, vai ser o responsável pela gestão do caso das viagens dos secretários de Estado Rocha Andrade, João Vasconcelos e Jorge Costa Oliveira, avança a SIC Notícias.
Segundo o mesmo órgão de comunicação, o ministro tem estado em contacto com várias entidades para gerir este caso.

Já se antevê esse "modo de gestão": a PGR vai analisar o caso sob o ponto de vista criminal que nunca o deveria ser e dependendo dessa análise, a sorte dos visados será determinada. O polegar vai para baixo ou para cima segundo as regras jacobinas habituais.

Aditamento:

O assunto está já encerrado segundo o inenarrável Silva.  Os visados pagam as viagens que fizeram e não deviam ter feito e não se fala mais nisso. Tal como a austeridade, o caso acabou. E  vai haver um código de conduta para estas coisas que o jacobinismo não faz a coisa por menos.

Questuber! Mais um escândalo!