domingo, janeiro 17, 2021

Morreu Phil Spector, o último produtor dos Beatles

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Segundo rezam as crónicas da Rock&Folk e da Guitar World e ainda da record Collector e outras Uncut, Phil Spector abancou nos estúdios dos Beatles em Janeiro de 1970 trazido por George Harrison.  A partir de finais de Março de 1970 produziu algumas faixas do disco Let it Be, o último disco a sair do grupo, em Maio de 1970,  mas gravado durante os primeiros meses do ano anterior. 

Spector deu um tratamento sonoro a temas como The long and winding road, com coro e orquestra, aparentemente já sem o conhecimento do autor McCartney e ainda I Me mine, Across the Universe, esta de John Lennon que louvou o trabalho de Spector no disco e na altura ( numa entrevista em 1971 à Rolling Stone). 

Para além disso, Spector durante os dois anos seguintes ajudou a produzir três discos de John Lennon ( Plastic Ono Band, Imagine e Sometime in NYC e o triplo de George Harrison, All Things must Pass

Para melhor entender o trabalho de Spector com Os Beatles e John Lennon este pequeno artigo da Uncut da série NME Originals: 




E para entender melhor o trabalho de Spector no disco Let it be, nada melhor do que escutar o disco original, como foi publicado em Maio de 1970 e o disco em cd, deSpectorizado, publicado em 2003, com o título Let it Be ...naked. O disco sem as orquestrações e coros adicionados na produção de Spector para construir o famigerado "muro de som", marca de água do então produtor e também pela amplificação de volume sonoro de certos instrumentos ( violoncelos e metais, por exemplo). Um disco mais próximo do som que MCartney pretendia, originalmente. 


Phil Spector não se notabilizou apenas pelo trabalho de produção com os Beatles. Durante os anos sessenta foi autor de outros trabalhos importantes e em 1977 produziu o único disco de Leonard Cohen que conseguia ouvir: Death of a Ladie´s man, arranjando-lhe um toque majestático nas composições saturadas de som.

Para melhor conhecer a obra de Spector basta ir à Net, como fazem os plagiadores dos media nacionais. Ou então publicar as fontes de conhecimento que fui obtendo ao longo dos anos. Neste caso, em Abril de 2017 a revista HiFiNews mostrava em três páginas o que era preciso saber: 




Phil Spector estava preso por ter morto ( não é `matado`, ó parolos!) uma actiz na sua mansão, em 2003. Sairia eventualmente em liberdade condicional quando tivesse 88 anos, daqui a sete...e depois de cumprir...25 anos. Como cá...

ADITAMENTO em 18 de Janeiro: 

Comprei hoje o Público exclusivamente por causa do obituário assinado por Vítor Belanciano. Uma tristeza pois copia informação disponível na Net, sem mais. De apreciação pessoal tem nada e portanto é apenas "copy paste" de algo que não lhe pertence. Plágios, simplesmente, sem indicações de quaisquer fontes. Pelos vistos até neste caso são sigilosas... servindo para encobrir a mediocridade. A prova é que nem sequer a informação é correcta porque copia o original. Spector não co-produziu apenas o disco Imagine para John Lennon, mas os três discos referidos, incluindo Imagine. É um pormenor? Não, é por maior...




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Megaprocessos...quem os quer?