Hoje, no CM, com chamada na capa, notícia de Tânia Laranjo, com um título idêntico ao que aqui figura e me levou a comprar o jornal...
Notícia do Observador sobre o mesmo assunto, da autoria de Luís Rosa:
As diferenças são óbvias, o rigor ou a falta dele é evidente e este jornalismo do CM deixa muito a desejar.
E como estas coisas nem sempre são como parecem, aqui vai mais uma achega, desta feita do próprio CSM que vem mostrar a beleza intrínseca das leis que temos. Como o debate instrutório não se fará antes de Setembro do próximo ano, pela certa ( Ivo Rosa demorou mais de um ano em diligências no processo Marquês, assumidamente menos complexo...) , temos que se este juiz for efectivamente promovido à Relação, ficarão perdidos estes meses todos até lá, em termos de aproveitamento processual...porque então será nomeado outro juíz para a instrução. Brilhante!
Actualização:
O CM de hoje, 12 de Novembro volta à carga para noticiar que este juiz foi alvo de uma inspecção extraordinária em 2018, motivada por participação do MºPº quanto ao comportamento processual do magistrado.
Pois bem! O inspector designado pelo CSM em 2018 ( onde mandava então Belo Morgado, na altura putativo candidato a pSTJ) foi ver o trabalho do juiz e só teceu elogios! O inspector em causa nem sequer viu qualquer contundência crítica ( os célebres "arrasos" do CM...) no modo como as decisões do dito juiz eram anuladas na Relação e nos termos em que o eram. Por isso, ficou tudo como está e o juiz com "muito bom", o que lhe permite concorrer a cargos que exijam classificação de mérito. Sendo certo que uma simples classificação de "bom" impedia o juiz em causa de ocupar o lugar que ocupa. Ou seja, tinha resolvido o problema de fundo. Alguém não quis que tal acontecesse.
Portanto, o que há a fazer é averiguar como tal inspecção foi realizada e por quem. E o CM tem meios para isso...
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