Uma senhora arquivista chamada Madalena Garcia passou nove anos da sua vida a transcrever em letra de forma e perceptível em formato e-book, agora disponível na Porto Editora, os diários que Salazar escreveu durante 35 anos.
O Público conta a história no suplemento P2, de hoje, em artigo redigido pela suspeita Bárbara Reis. Suspeita de antizalazarismo primitivo e provindo dos ascendentes.
Ainda assim, não consegue omitir algo que pode ser lido, designadamente retratando os "20 nomes com mais ocorrência nos diários de Salazar". É ver quem são e se encontram pessoas com perfil idêntico nos últimos 40 anos de democracia. E outra coisa: a jornalista antisalazarista podia informar-se sobre o que deixaram de seu para os seus, os indivíduos elencados. O que ganharam e como ganharam a vida durante o tempo em que viveram. E comparar com outros da democracia...
Nalgumas passagens pode notar-se que a História tal como tem sido contada pelos Rosas & Flunsers deixa muito a desejar ao rigor e à verdade. Afinal Salazar não era tão chegado a Cerejeira como o pintavam e as pessoas com quem mais se encontrava eram ministros dos governos e políticos do regime.
Por outro lado, durante a II Guerra mostrava-se mais próximo dos ingleses que dos alemães e lia muitos livros relacionados com "ditadores e déspotas".
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