Público de hoje:
O currículo desta senhora licenciada em Direito em 1977, de acordo com a Wiki e o sítio do governo é sucinto:
O Público da altura em que a dita foi nomeada para o governo, por ser da confiança política dos socialistas, desde sempre segundo se supõe, o que diz algo sobre o que é ou deve ser um magistrado, fez um retrato mais elaborado, mas pouco, embora completamente apologético e sem qualquer nuance crítica ou sequer interrogativa sobre um percurso tão singular numa carreira tão meteórica:
Temos por isso uma Conselheira do STJ como ministra da Justiça e com o currículo que acima se expõe. Se calhar entende que a sua profissão é...é...qual?! Magistrada? Sem dúvida. Conselheira do STJ? Evidente que sim. Mas...como é que vai exercer tal profissão, enquanto Conselheira, decidindo e relatando em processos de última instância, depois de passar décadas em cargos de chefia e com alta voltagem burocrática e de representação? Como é que vai dirimir conflitos jurídicos, em direito penal ou civil quem provavelmente só lidou directamente com tais questões no exercício efectivo de uma profissão como a de magistrado, durante meia dúzia de anos, se tanto? E nem sequer lidou na prática com as sucessivas leis em aplicação corrente nos tribunais, instruindo processos, participando em julgamentos, desde a primeira instância, passando pelas relações, etc. etc. no que é efectivamente a profissão de qualquer magistrado de pleno direito e função?
Não sei responder. Apenas me parece mais um caso de promoção honoris causa. Seja ela qual for, mesmo política e da preferência do actual poder onde toda a gente se conhece, como chegou a dizer publicamente um dia, numa entrevista. Um reflexo de Sombras passadas...num país de ética podre.
A prova disso, também no Público de hoje:
Por vontade da SEDES, esta senhora iria exercer outra profissão, se quisesse, mas não a de magistrada.
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