domingo, novembro 20, 2022

A gestão da frota automóvel nas empresas

 CM de hoje:


O ISQ é um organismo privado mas de utilidade pública, o que é relevante para todos os efeitos e cuja linguagem de apresentação ao leitor mediático é uma reprodução fiel do linguarejar da gestão e da parolice habitual de quem a escreve, com réplicas em inúmeros sítios similares. Uma praga que deslustra a cultura e o modo de bem falar português. 
Uma vergonha, em suma, pelo que representa de espelho do que são os gestores que andam por aí, a sua cultura e a formação nas escolas da especialidade,  aliás consideradas das melhores do mundo e arredores. 

O seu gestor de topo é este indivíduo que geriu o gabinete de Manuel Pinho, uma referência no sector, durante o governo Sócrates, outra referência máxima nestes meios. Já foi arguido no caso dos bilhetes da Galp para o futebol mas isso, como diria o seu antigo ministro, são "pinoutes".
Tem este currículo. 



A notícia do CM repica uma reportagem da TVI sobre um carro atribuído ao tal gestor e que depois de 5 anos e 150 mil quilómetros andados, numa média de 30 mil por ano, por montes e ladeiras, estradas e caminhos, sempre em serviço da gestão, naturalmente, foi parar à garagem privada do gestor, com documento passado em seu nome, mediante o troco de 50 euros e depois de ter sido devidamente pintado e reparado. 
Naturalmente que terá sido trocado por outro, pela entidade em causa e o gestor já deve andar refastelado na nova viatura enquanto a usada fica onde está ou para onde vai...

Casos como este, em Portugal, em empresas deste género, são aos magotes e a TVI foi logo meter-se com esta entidade! Desaforo!, gritaram lá de dentro, procurando saber quem bufou à TVI a anedota dos 50 euros.

O jornalista Eduardo Dâmaso indigna-se com a pouca-vergonha mas falta dizer o resto: para que foram os seis milhões de euros que o Estado gastou com a "entidade privada"? É esse o único pretexto para a notícia e fica sem se saber nada sobre o assunto...

Sem comentários: