Sábado de hoje:
Este artigo de Eduardo Dâmaso apresenta a nuvem de um Ministério Público que esconde problemas nem sequer entrevistos.
O elenco de nomes de excelência nessa magistratura, ofusca um clima no MºPº que não me parece saudável e por vezes actua em modo perverso.
O episódio das buscas ao PSD é apenas um sintoma e para entender a verdadeira dimensão do problema proponho um exercício fácil a Eduardo Dâmaso: perguntar a cada um desses excelentes o que pensa desse caso e ouvir as respostas.
Depois disso, perguntar a alguns deles porque razão o PGR Pinto Monteiro, um obreiro activo na denegação de justiça nos casos Sócrates, não foi incomodado por isso e portanto por que motivo nada fizeram em prol da "igualdade de todos perante a lei".
Por outro lado, o cripto-justicialismo que se sustenta na concepção errada de que o MºPº apenas tem sucesso com acusações e condenações e por isso desvirtua objectivamente o dever de objectividade de tal magistatura, continua a ser o leit-motivo de tais "excelências". Sem excepção, diga-se.
Se Eduardo Dâmaso compreender tudo isto compreenderá o Ministério Público actual em Portugal e também porque razão não deito assim tantos foguetes na festa que o mesmo lhe faz. E eu julgo conhecer bem o MºPº em Portugal e particularmente alguns desses excelentes.
De todos eles, quem elegeria para figura modelar do MºPº, apesar de algumas sombras pesadas relacionadas com o caso Melancia e Mário Soares?
Cunha Rodrigues, sem dúvida alguma. Um herói do MºPº, apesar de tudo. O único que soube ponderar de modo inteligente o papel de tal magistratura no tempo em que a dirigiu.
Julgo que tal se ficou a dever à formação do mesmo, humana e intelectual, realmente modelar, a meu ver.
Não é por acaso que o desprezaram logo que saiu e nunca mais lhe deram o devido relevo e atenção...mesmo entre os seus dito seguidores fiéis. A mediocridade não suporta a condição que reconhece superior e a inveja por isso...
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