No CM de hoje, a revista tem uma "revista do ano" e no capítulo "tv&media" Eduardo Cintra Torres tem este artigo:
Como se dá conta, há problemas sérios com diversos "orgãos de comunicação social", tal como os que dependem da Global Media que já foi de um Marco Galinha e agora anda todo engalinhado em esquemas manhosos para tentar sobreviver. Do grupo fazem parte o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias, além da TSF. Sobre este Jornal de Notícias os jornalistas da foto junta mostram gente nova, certamente saída das madrassas do jornalismo nacional e que tão bem formam as novas gerações. Formam tão bem que estão no desemprego por causa da falta de leitores.
Razões? Várias, mas suspeito que nenhuma delas será a de admitirem a mediocridade do jornalismo que praticam e o desfasamento em relação à realidade vivida por todos. Nesse jornalismo domina o politicamente correcto, o enviesamento à esquerda e a militância contra a "extrema-direita", um dos leit-motivs da esquerda que o jornalismo nacional adoptou como causa.
O Diário de Notícias pelos vistos venderá pouco mais de mil exemplares. Quantos venderá o Público que nem aparece neste rol, uma vez que é produto subsidiado integralmente pela SONAE?
Por falar no Público, na última página alternando com a prosa de uma Maria do Carmo Afonso, inenarrável, reside o cronista João Miguel Tavares que ontem tinha esta crónica sobre o mesmo assunto:
Fala num tal José Paulo Fafe, apelidando-o de "espalha-brasas" . Este indivíduo que andou pelo Brasil, retomou o Tal&Qual para usar o jornal como arma de arremesso contra alvos concretos: a ERC, Ana Gomes e o juiz Carlos Alexandre. Curiosamente todos considerados inimigos de José Sócrates que no jornal encontra refúgio habitual de escrita contra aqueles ou outros, como o Ministério Público. Aliás, o outro local de refúgio para as investidas ocasionais é o mesmo Diário de Notícias que agora está em vias de fechar portas, por falência.
O Diário de Notícias tem um acervo arquivístico muito importante e histórico. Sendo um dos jornais mais antigos do país, guarda exemplares de há cem anos a esta parte.
Por iniciativa editorial de alguns anos a esta parte consagra duas páginas a reproduções de notícias antigas em fac-simile. Porém, decidiram começar pelos primórdios, e ainda nem chegaram ao tempo de Salazar...o que não deixa de ser curioso porque o interesse maior, para os leitores, seria exactamente tal período que levará anos a ser abrangido pela mostra em curso.
Quanto ao Tal & Qual diz ainda o cronista do Público que não se conhecem os verdadeiros donos do jornal e que agora pertencerá a um "fundo nas Bahamas". Fundo esse que estará disposto a esportular milhões de euros para a cruzada em causa, porque a conta calada já será superior a 500 mil euros de dívida. Para quem tem dinheiro à sombra das ilhas offshore, em nome de outrém, é coisa mixuruca e a causa vale o esforço.
De repente apetece pensar quem será mesmo o principal financiador da aventura...e que são certamente amigos daquele ex-44, muito dado a esquemas deste género. Quanto ao JN já foi dirigido por outro amigão de nome Camões, o que se dizia um general prussiano ao serviço do ex-44...
É disto que temos nos media em Portugal e por isso não admira que estejam todos falidos. Enquanto houver dinheiro...lá continuarão a sua guerra de trincheiras, com generais prussianos travestidos de directores de jornais e de informação, mormente na RTP, SIC, TVI e CNN-Portugal.
Portanto, quase todos os media, uma vez que o Público não destoa da manada...e o outro lembra-se agora de pedir maior escrutínio que aliás nunca fez. Escreve no Público e comenta num desses canais de tv. Logo...
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