Este artigo no Público de hoje dá um retrato do estado do jornalismo nacional: praticamente todo falido, sem activos que sustentem o passivo e sem perspectivas optimistas.
Há um pouco mais de 5000 profissionais e a média salarial é baixa, 1225 euros por mês.
No artigo apresentam-se várias razões para a crise menos uma: a mediocridade jornalística ambiente, fruto da deficiente formação intelectual dos profissionais.
Há um iluminado que é um artista conhecido chamado Luís Delgado, sempre pronto a fretes políticos e que propõe a receita mais cretina: estender à comunicação social em geral uma taxa semelhante à audiovisual.
Os cinco mil jornalistas passavam a ser funcionários públicos encapotados no subsídio estatal provindo do bolso dos contribuintes e ficariam para sempre sovieticamente felizes numa igualdade aplainada a preceito e ultrapassada pelos truques usados na RTP e RDP: os cargos dirigentes receberiam um suplemente, eventualmente superior ao ordenado fixo que duraria o tempo da "comissão de serviço". Todos adelinos farias!, é esse o desejo do Delgado com o seu neurónio próprio.
O presidente do Sindicato está preocupado com "o jornalismo livre". Como se o seguimento acrítico do politicamente correcto, da ideologia woke imposta pelo socialismo ou a repartição da sociedade entre "esquerda" e "direita" com distinção dos termos definida pelos próprios e que exclui à partida a legitimidade da "direita", confundindo-a automaticamente com uma extrema-direita sempre que se torna ameaçadora da hegemonia.
O jornalismo em Portugal, na generalidade daqueles 5000 profissionais conforma-se com estes parâmetros porque em caso contrário simplesmente deixa de ter emprego. Mesmo de um pouco mais de mil euros.
É este o panorama nacional para que este jornalismo contribuiu com uma quota-parte muitíssimo importante, tendo feito o mal e agora a caramunha.
Poder poderiam, mas o Tal&Qual de ontem mostrava outro panorama da sua Impresa: falida! Um bom negócio...pelos vistos. Os jornalistas da Impresa? Os maiores, particularmente os que saltam de canal em canal para fugirem ao "suplemento" temporário, ou seja o pizzo imposto pelo Estado à RTP.
O maior deles? Bernardo Ferrão! Um artista do polígrafo. Podia analisar a situação à Impresa e mostrar que o Tal&Qual afinal será inveja e má-língua, uma vez que com a corda na garganta andam eles, desde o começo da aventura com o "espalha-brasas" Fafe. Afinfa-lhe, ó Ferrão!
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