Arredada destas lides, por falta de tempo, ontem só cheguei a tempo de assistir a escassos minutos do fim do programa. Foi, porém, suficiente para ver um VM atrapalhado e sem argumentos e não pude deixar de recordar o argumento que, em tempos, ultilizou para se opor ao referendo do Tratado(deve aindar por lá, no causa nossa, essa pérola): ninguém sabe lê-lo ou interpretá-lo, não foi?
Cartas? Deu: fora do baralho, com insinuações pessoais ao candidato do PSD e respostas a condizer. Alguns sons guturais a explicar o contrário do que todos estavam a dizer ( sobre impostos por exemplo, disse que este governo baixou os impostos).
E por fim, com indicações do Tratado que motivaram a interpelação de Miguel Portas nos termos indicados no postal.
Foi um fartote, para quem costuma ler o Vital. Como já escrevi noutro sítio, um peixeiro, disfarçado de polido. Valente com o remoque soez, mas sempre a remoer civilidade.
Levou porrada de todos, porque se prestou à sabujice do costume, desnecessária porque parece melhor que o dono.
O "rapaz" publicou no Insurgente um comentário que comento num postal mais abaixo e que merece destaque:
"A única explicação minimamente lógica para o comportamento de Louçã é, para mim, o seguinte: dada esta crença na incapacidade de controlar a economia capitalista, então a solução é simples: em vez de se admitir “não controlamos, não sabemos, deixemos o mercado ajudar na resposta”, acabe-se com o mesmo. É o equivalente a dizer que dado que o sistema de votos é um meio inconsistente de revelação de preferências públicas (e o mercado é um meio muito mais consistente de se chegar ai), então acabe-se com a Democracia!"
Sendo assim, fico com mais pena ainda de ter perdido um bom serão de comédia. Há dias contavam-me que a primeira aula de dt.º constitucional em coimbra é toda ocupada a visualizar um power point com o curriculum do senhor. A vaidade tem destas coisas!!
É a velhice Leonor. Antigamente não era assim. Quem o conheceu sabe que estou a ser sincero. Tem-me custado bastante, desde que a desgraça nos caiu em cima, vê-lo representar este miserável papel, nunca pensei!
Velhice? A idade era suposto dar-nos maturidade, sabedoria, ponderação, reflexão, poder de encaixe e, sobretudo, capacidade de não aceitar desempenhar certos papéis em nome do que quer que seja. Em suma: era suposto capacitar-nos para uma terceira idade sem humilhações ou papéis indignos. Desmentirmo-nos a nós próprios é típico das idades púberes.
Desculpem, mas prefiro para o Vital Moreira utilizar o cognome que lhe foi atribuído com toda a propriedade por um habitual frequentador deste blog: o Calimero de Coimbra, para os amigos, o CC. se é que ainda tem amigos.
10 comentários:
LooLLLLL
José,vi o programa todo,o ar do Vital...
Arredada destas lides, por falta de tempo, ontem só cheguei a tempo de assistir a escassos minutos do fim do programa.
Foi, porém, suficiente para ver um VM atrapalhado e sem argumentos e não pude deixar de recordar o argumento que, em tempos, ultilizou para se opor ao referendo do Tratado(deve aindar por lá, no causa nossa, essa pérola): ninguém sabe lê-lo ou interpretá-lo, não foi?
Em face disso, presumo que, ontem, tenha dado cartas no programa!
Cartas?
Deu: fora do baralho, com insinuações pessoais ao candidato do PSD e respostas a condizer. Alguns sons guturais a explicar o contrário do que todos estavam a dizer ( sobre impostos por exemplo, disse que este governo baixou os impostos).
E por fim, com indicações do Tratado que motivaram a interpelação de Miguel Portas nos termos indicados no postal.
Foi um fartote, para quem costuma ler o Vital.
Como já escrevi noutro sítio, um peixeiro, disfarçado de polido. Valente com o remoque soez, mas sempre a remoer civilidade.
Levou porrada de todos, porque se prestou à sabujice do costume, desnecessária porque parece melhor que o dono.
Mas, pelos vistos, é o que é.
Haverá mais debates.
É verdade Leonor!
Eu que nunca vejo o "OMO" nunca me ri tanto e, a cara do meu rapaz, quando chegou à sala para me pedir um cigarro :-))
O "rapaz" publicou no Insurgente um comentário que comento num postal mais abaixo e que merece destaque:
"A única explicação minimamente lógica para o comportamento de Louçã é, para mim, o seguinte: dada esta crença na incapacidade de controlar a economia capitalista, então a solução é simples: em vez de se admitir “não controlamos, não sabemos, deixemos o mercado ajudar na resposta”, acabe-se com o mesmo. É o equivalente a dizer que dado que o sistema de votos é um meio inconsistente de revelação de preferências públicas (e o mercado é um meio muito mais consistente de se chegar ai), então acabe-se com a Democracia!"
Sendo assim, fico com mais pena ainda de ter perdido um bom serão de comédia. Há dias contavam-me que a primeira aula de dt.º constitucional em coimbra é toda ocupada a visualizar um power point com o curriculum do senhor. A vaidade tem destas coisas!!
É a velhice Leonor. Antigamente não era assim. Quem o conheceu sabe que estou a ser sincero. Tem-me custado bastante, desde que a desgraça nos caiu em cima, vê-lo representar este miserável papel, nunca pensei!
Velhice?
A idade era suposto dar-nos maturidade, sabedoria, ponderação, reflexão, poder de encaixe e, sobretudo, capacidade de não aceitar desempenhar certos papéis em nome do que quer que seja. Em suma: era suposto capacitar-nos para uma terceira idade sem humilhações ou papéis indignos. Desmentirmo-nos a nós próprios é típico das idades púberes.
Desculpem, mas prefiro para o Vital Moreira utilizar o cognome que lhe foi atribuído com toda a propriedade por um habitual frequentador deste blog: o Calimero de Coimbra, para os amigos, o CC. se é que ainda tem amigos.
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