Segundo o jornal i de hoje, a Estradas de Portugal, empresa pública do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, liderada por Almerindo Marques, contratou por ajuste directo, em 2009, serviços de consultadoria jurídica a escritórios de advogados. Gasto: cerca de 750 mil euros.
A Estradas de Portugal tem um Gabinete Jurídico. O MOPTC tem uma Secretaria- geral cuja incumbência específica, entre outros, é prestar apoio "técnico-jurídico" aos serviços do Ministério.
Tanto uma como outra não chegam para as encomentas que pelos vistos são muitas e de bom rendimento: quase um milhão de euros para advogados privados. Resta saber em quê, exactamente e qual a categoria e extensão técnica dos pareceres e serviços jurídicos.
Ah! Quem detectou a anomalia foi a Inspecção Geral das Obras Públicas ( IGOPTC). Aposto que nenhum dos "três pivôs" da tv pública dará conta da notícia.
4 comentários:
o dinheiro das portagens não chega para estes gastos supérfluos
Há que pagar o justo pelo pecador! Cortar a eito para manter os boys! As greves e manifestações? São uma imoralidade nos tempos difíceis que correm.
sinceramente creio que Portugal necessita um golpe de força. Terá que surgir um lider com honestidade moral e capacidade para promover golpes violentos contra o sistema de corrupçao operante em Portugal. Eu estou pensando em movimentos de gentes descontentes e frustradas com a classe politica corrupta deste pais a que muitos já chamam ** republica bananeira do cavaco **
até tenho algum interesse em saber quem foram esses escritórios de advogados privados... haverá surpresas, ou serão os suspeitos do costume?...
Enviar um comentário