Repare-se nestas duas imagens de dois jornais de hoje, o Público e o i. Um refere 0,1% de desentendimento. Outro, 0,3%. Uma diferença de cálculo, apenas? Ou algo mais?
Que nos dizem sobre o jornalismo que temos? Que são as imagens actuais do rigor e objectividade que podemos esperar do jornalismo que se pratica hoje, em Portugal. Um Jornalista anónimo, mas de bom senso, publicou estes dias um comentário na revista InVerbis que dizia, a certo ponto e sobre a desinformação do relatório do CEPEJ, isto:
"(...)É evidente que os magistrados podem queixar-se dos jornalistas por, na segunda-feira, já com o relatório disponível, não terem aprofundado mais a questão. Mas, aí, convém fazer algumas ressalvas. A primeira é que as redacções lidam actualmente com constrangimentos muito graves, de nível orçamental e, consequentemente, de indisponibilidade de mão-de-obra. Por muito que quisessem, dificilmente os jornalistas teriam tido carta branca para passar o dia de segunda-feira a ler o relatório e a escrever sobre ele. E, na terça, surgiram novos assuntos do dia para cobrir, hoje virão outros e amanhã outros? De resto, há o problema do espaço e da falta de leitores: como há cada vez menos publicidade, há cada vez menos páginas para escrever; como há cada vez menos leitores, há que dar-lhes, cada vez mais, aquilo que eles pedem?"
Está tudo dito? Nem por isso. Razão porque continuarei a dizer e escreve mais.
3 comentários:
... e quando são ameaçados de cancelamentos publicitários?!!!
O DN já esqueceu pelo menos duas vezes colocar a palavra Ministério para designar o Ministério da Justiça em duas notícias negativas para aquele ministério. Será intencional?
Tem que ler o DN. É mais fiável. E Justiça sem Ministério é, de facto, uma cabala
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