O antigo apresentador da tv francesa, Patrick Poivre d´Arvor escreveu uma biografia de Hemingway, bem a propósito porque se comemora este ano o cinquentenário da morte do escritor.
Segundo a revista L´Express, das 400 páginas escritas, 100 delas contém alusões inequívocas a uma outra obra anterior, de 1985, do americano Peter Griffin.
Pelos vistos, Poivre d´Arvor, segundo a revista Marianne desta semana, terá feito corta e cola em algumas passagens. Assim, uma "opulenta cabeleira ruiva" passou a "belos cabelos ruivos"; o "leite condensado" passou a " leite concentrado" e o "acre odor" a " odor acre", entre outras expressões repescadas pelos maledicentes da imprensa que só se lembram de incomodar artistas deste gabarito no plágio descarado.
O tal Poivre d´Arvor, apanhado com as calças na mão, negou tudo. O editor - filial de Flammarion- idem aspas. o "ajudante" de escrita de d´Arvor, idem na mesma.
Faz lembrar alguém e alguma coisa? Faz, claro que faz. Com uma diferença: em França, não se lembraram de accionar judicialmente os denunciadores do plágio. Por cá, há uns anos, neste país onde alguns tomam os outros por parvos, houve um cronista que escreveu o Equador, com passagens repescadas de um livro francês dos anos setenta- Cette nuit la liberté. Pois apesar de lhe terem mostrado as passagens de inspiração directa, o dito cujo não só accionou o jornalista que o denunciou em primeiro lugar, como obteve ganho de causa nos tribunais.
E ainda se vangloriou desta justiça caseira.
Segundo a revista L´Express, das 400 páginas escritas, 100 delas contém alusões inequívocas a uma outra obra anterior, de 1985, do americano Peter Griffin.
Pelos vistos, Poivre d´Arvor, segundo a revista Marianne desta semana, terá feito corta e cola em algumas passagens. Assim, uma "opulenta cabeleira ruiva" passou a "belos cabelos ruivos"; o "leite condensado" passou a " leite concentrado" e o "acre odor" a " odor acre", entre outras expressões repescadas pelos maledicentes da imprensa que só se lembram de incomodar artistas deste gabarito no plágio descarado.
O tal Poivre d´Arvor, apanhado com as calças na mão, negou tudo. O editor - filial de Flammarion- idem aspas. o "ajudante" de escrita de d´Arvor, idem na mesma.
Faz lembrar alguém e alguma coisa? Faz, claro que faz. Com uma diferença: em França, não se lembraram de accionar judicialmente os denunciadores do plágio. Por cá, há uns anos, neste país onde alguns tomam os outros por parvos, houve um cronista que escreveu o Equador, com passagens repescadas de um livro francês dos anos setenta- Cette nuit la liberté. Pois apesar de lhe terem mostrado as passagens de inspiração directa, o dito cujo não só accionou o jornalista que o denunciou em primeiro lugar, como obteve ganho de causa nos tribunais.
E ainda se vangloriou desta justiça caseira.