Económico:
O primeiro-ministro telefonou na semana passada à chanceler alemã a pedir ajuda e "parecia desesperado", revela hoje o "The Guardian".
O Chefe do Executivo português terá prometido a Angela Merkel "tudo fazer" desde que não fosse necessário seguir o exemplo da Irlanda e da Grécia, ou seja, o recurso ao fundo de estabilização europeu e consequente intervenção do Fundo Monetário Internacional.
Enquanto o governante português esperava pela resposta, Merkel falou com Dominique Strauss-Kahn, o responsável máximo do Fundo Monetário Internacional, que terá dito que o pedido não fazia sentido "pois Sócrates não seguiria nenhum conselho que lhe fosse dado".
O primeiro-ministro telefonou na semana passada à chanceler alemã a pedir ajuda e "parecia desesperado", revela hoje o "The Guardian".
O Chefe do Executivo português terá prometido a Angela Merkel "tudo fazer" desde que não fosse necessário seguir o exemplo da Irlanda e da Grécia, ou seja, o recurso ao fundo de estabilização europeu e consequente intervenção do Fundo Monetário Internacional.
Enquanto o governante português esperava pela resposta, Merkel falou com Dominique Strauss-Kahn, o responsável máximo do Fundo Monetário Internacional, que terá dito que o pedido não fazia sentido "pois Sócrates não seguiria nenhum conselho que lhe fosse dado".
Repare-se no problema fundamental que nos afecta social e economicamente: a Confiança. Lá fora, onde precisamos de ir buscar dinheiro e as temíveis agências de rating estão sempre à coca de sinais com significado, temos este: o presidente do FMI não confia no nosso primeiro-ministro. "Não seguiria nenhum conselho que lhe fosse dado", disse.
Que é preciso dizer mais para que se possa concluir que batemos no fundo dos fundos da nossa honorabilidade enquanto país? Que precisamos mais para correr com este traste político de primeiro-ministro que temos e nos vai conduzir à maior desgraça das últimas décadas?
Que mais é preciso para o corrermos a pontapé eleitoral? Será preciso também que alguém se imole pelo fogo?