domingo, junho 10, 2012

A questão essencial que o DCIAP deve equacionar

João Cândido Silva- Jornal de Negócios:

É possível olhar para os pesados compromissos que os contribuintes portugueses têm - e terão - que suportar por conta das parcerias público-privadas e ver na questão somente incompetência e irresponsabilidade de quem negociou em seu nome. Em todo o processo, houve doses pantagruélicas destes dois ingredientes. Mas, algures entre o financiamento dos partidos e a tentação para colocar a mão na massa com o objectivo de garantir um futuro confortável, deverá haver uma explicação mais convincente.

É isto: tudo que tresanda a corrupção nas PPP deve ser entendido como suspeito. O MP e a PGR até agora desvalorizaram tudo isto que alguns jornalistas e comentadores têm visto à légua.  O motivo principal de tal atitude objectiva do PGR e da directora do DCIAP são obviamente de um foro pessoal insindicável, mas questionável, evidentemente.
É por isso que algum jornalismo de denúncia destes casos se torna sumamente importante.

5 comentários:

lusitânea disse...

Sem um tribunal plenário "à antiga" nunca vai dar nada.
Basta reparar que no Tribunal de Contas há MP e nunca ninguém se lixou.
Chegou-se é ao ponto em que não podem roubar todos!
Mas para além das "rendas" das PPP´s existe o problema "tabú":a nossa colonização pelos pobres dos outros.Esse salvamento do planeta como se nunca fosse faltar capital...
E esse pode ser resolvido facilmente.E não é porquê?

josé disse...

O representante do MºPº no tribunal de Contas é António Cluny. Nunca o vi dizer publicamente nada sobre as PPP que mostrasse a sua preocupação com a questão intersticial que o cronista aponta: algures entre o financiamento dos partidos a tentação de colocar a mão na massa" deve haver uma explicação para o descalabro.

Cluny nunca viu tais indícios...e isso significa uma omissão grave.

Floribundus disse...

o caa diz 'a democracia não é um luxo'.

esta é um lixo a começar pelo humano-
garrett podia dizer dela:
'-rameira! rameira! quem és tu?
-ninguém'
o mesmo disse Ulisses ao Cíclope Polifemo na Odisseia de Homero.

os Romanos colocavam a deusa Fortuna nas latrinas (Clemente de Alexandria em Protretico e escavações de Óstia)

lusitânea disse...

O aventalista CAA sabe bem quem é o seu patrão...o dono dos votos da maior distrital...

Claro que não ponho as mãos no fogo acerca de democraticidade e da legitimidade face às notícias de secções fantasma, pagamento de cotas por multibanco à fartazana e porque afinal o T. Constitucional não é chamado a conferir militantes.Portanto quem tiver dinheirinho pode se quiser ser um grande democrata e ser eleito e partir daí escolher e mandar bocas...e governar!Ah e governar-se porra...

lusitânea disse...

Eu quando for grande vou ter um construtor civil só para mim...

O Público activista e relapso