O PCP nos anos 50 ou 60 é um partido de massas ou aspirante
a tal? Nem por sombras. É um partido de seita em que os acólitos são fanáticos
e até mesmo mártires. É um partido de catacumbas que promete uma vida melhor
nesta terra aos que nada têm de seu a não ser a força de trabalho. Esse
leit-motiv transformado em programa é de uma força avassaladora quando se
trasmuda em credo seguido. O exemplo pode ir buscar-se à religião cristã em
que os primeiros cultores se esconderam
para praticar os ritos, sendo perseguidos pelo poder de então. Quando a doutrina se espalhou livremente e influenciou o poder, tinham
passado mais de 300 anos. A religião cristã venceu e suplantou as seitas pagãs.
Para tal foi necessário o dar-se a conhecer, divulgando-se a doutrina e os seus
efeitos nas pessoas que a aceitaram como a melhor religião para as suas
vidas.
"Pelos frutos se conhecem as árvores" é expressão derivada de parábola do
cristianismo. Os frutos do cristianismo
eram as "promessas de vida eterna" no Céu e o amor a Deus sobre todas
as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Não há outros frutos que sejam podres.
E no comunismo, particularmente o seguido pelo PCP? Há imensos frutos podres que foram escondidos
, em detrimento das vistosas proclamações de amanhãs a cantar para as classes
trabalhadoras e de igualdade assegurada entre todos, pela eliminação das
classes de pessoas, em resultado da abolição da exploração do homem pelo
homem.
Estes desideratos grandiosos, para viver na Terra e não em
qualquer Céu no qual nem acreditam, fundou o comunismo e solidificou a crença
da seita, até hoje.
Os fanáticos desvalorizam qualquer facto ou fenómeno que
aparentemente possa contrariar tais objectivos auspiciosos e por isso continuam
a lutar pela causa, como se fosse a única razão de viver.
Uma seita porém, não se transforma em religião ou partido de
massas se não concitar crentes e aderentes e estes só aderem e passam a
acreditar na medida em que as propostas forem credíveis, exequíveis e
confiram uma identidade de credo e
afiliação.
É neste processo de transformação das ditas correntes de moda
para as de fundo que ocorrem os fenómenos
que podem condicionar o crédito
na doutrina e na religião nascente em forma de partido político de massas.
Ora o PCP e os partidos da esquerda comunista em geral,
antes de 25 de Abril de 1974 eram um grupo de sectários sem expressão
relevante. Poucos milhares de aderentes e poucos militantes.
Porque razão encheram praças e comícios, aos milhares e
milhares logo a seguir ao 25 de Abril de 1974?
Por curiosidade da política? Por fenómenos tipo
maria-vai-com-as-outras? Não me parece.
Então que razões mais poderá haver?Vejo uma: adesão genuína ao sentimento geral da esquerda que é o da igualdade, o da solidariedade, seja lá isso o que for e à ideia de que os partidos de esquerda são "pelos pobres".
Essa ideia base é o cimento do predomínio da Esquerda em todos os sectores, incluindo no aparelho de Estado.
E é esse logro que se torna mister desmontar, começando por compreender a origem o equívoco.
Daí que o artigo do Dragão seja importante e seja igualmente importante repescar estes temas para a discussão pública que aliás não se faz porque nunca se fez verdadeiramente.
Essa ideia base é o cimento do predomínio da Esquerda em todos os sectores, incluindo no aparelho de Estado.
E é esse logro que se torna mister desmontar, começando por compreender a origem o equívoco.
Daí que o artigo do Dragão seja importante e seja igualmente importante repescar estes temas para a discussão pública que aliás não se faz porque nunca se fez verdadeiramente.
17 comentários:
Uma deputada sozinha,
contra a vontade da maioria dos portugueses,
e perante o desconforto de parte do partido,
anda há anos activa e consegue aprovar leis rosa.
Seu nome é Isabel Moreira.
Chega onde quer sem qualquer suporte visível, seja na sociedade, seja no mundo político.
Como?
Mais por passividade da sociedade e do mundo político.
Somos fracos. Uns cobardolas. Será isso?
A Direita está calada.
Tem medo de quê?
A Igreja não age.
Os patrões são uns falinhas mansas com medo dos sindicatos e do PS.
Um bando de fracos.
Essa Moreira é uma moreia que não tem vergonha alguma e se julga capaz de impor o que pensa aos demais.
Não há ninguém que a desfaça intelectualmente porque a mesma não acusa qualquer toque.
É doida.
Varrida. E o PS tem desta gente porque nada mais tem.
A pergunta é pertinente e também não tenho resposta.
A partir das ocupações entende-se.
As ocupações e a Reforma Agrária devem ter feito a cabeça a muito mais gente e seus descendentes que podemos imaginar.
Antes disso também não sei e concordo que o PCP era clandestino e não era nada uma coisa com milhares de militantes.
O povo até era despolitizado.
Se outra explicação não existir ela pode estar mesmo na alminha tuga- no efeito poético que as utopias têm, no sonho e até num sentimento de coitadinhos dos pequeninos.
O que, diga-se, não encaixa no mito Imperial mas que também teve essa variante menor e revolucionária no Brasil.
O efeito dos mitos cá tem de ser cruzado com as variantes às avessas no Brasil e nos efeitos que tiveram para os independentismos revolucionários.
O que a maluca da Moreira diz já é lei nos países nórdicos ou na Bélgica e Holanda e nem sequer precisa de ser de esquerda.
O liberalismo gosta dessas merdas.
«e se julga capaz de impor o que pensa aos demais. »
E impõe. Tem os ventos da História por ela.
Até as novelas vendem. É um efeito zombie de colonização mental
Olhe, esse é que pode ser mais um exemplo que ilustra o que o Caetano dizia acerca das correntes de propaganda.
As modas de superfícies tendem a ser cada vez mais rápidas, com mais megafones e infiltram-se nas camadas mais profundas e estruturais.
Esta deputada Moreira é-me insuportável quando aparece na tv.
Só sabe destilar as suas opiniões com uma expressão facial muito contraída.
No outro dia, o meu filho de 30 anos cahmou-me quase burro quando ambos apreciávamos a Dama:Mal com.... Pai, mal comi.....Pai!
Será? E não haverá uma lama caridosa?
Alma, não lama!
José, é que é mesmo isso, o PCP continua uma seita de fanáticos, absolutamente incapazes de ouvir os outros, de aceitar seja aquilo que for.
Ouvir o Jerónimo com aquele estilo de falso simpático causa náusea.
Ou é porque os outros anunciam coligação no dia 25A, e isso ofende sabe-se lá quem!
Ou como hoje em que o PR não tem autoridade para defender o regresso dos jovens.
Tudo nos outros é mau, são ladrões, traidores, corruptos e tudo o que de pior se possa pensar.
Em simultâneo para por cima das realidades cubana, venezuelana e norte coreana, assim com das miseráveis governações na grande maioria das autarquias onde estão no poder, que usam de forma despudorada para financiar a atividade partidária e manter as máquinas de propaganda.
o pcp controla a rua e a esquerda incluindo parte do ps
quanto mais primário, mais facilmente aceitável
depois do 25.iv todo o bicho careta acha que sabe tudo de tudo
e pode fazer tudo o que quer
não preciso de sair do prédio onde moro
a direita e o patronato são a MERDA em que todos escorregamos
enquanto os merdia não forem corridos a antibiótico e andarem por lá tadeus e afins, enquanto o benfica se sobrepuser à realidade e enquanto não houver vergonha perante a iliteracia, continuaremos a ter esta espécie de estalinegrado para matarroanos logo à saída da porta de casa.
Estava à espera que o José escrevesse sobre esta criatura d'antologia, Isabel Moreira, para dar a minha opinião como telespectadora d'alguns pogramas. A rapariga é antipática que se farta mas não é só isso, é agressiva até dizer basta. É vulgar no modo de falar e menos ainda no de dialogar com qualquer pessoa que a interpela, sobretudo com as colegas de debate no programa em que participa.
Tem um modo de se expressar que parece estarmos perante uma pessoa que vive nas barracas. Estas têm desculpa dado o lugar donde provêm e da escassa educação recebida. Ela, porém, não se percebe por que razão obscura se comporta daquela maneira. O Pai, sabe-se, ele próprio o afirmou, é de origem humilde mas cultivou-se e preparou-se acadèmicamente para tornar-se na pessoa que é: educado, sensível, culto e conversador civilizado. Ela, segundo li algures e contràriamente ao seu Pai, foi criada em berço d'ouro como soe dizer-se, educada certamente nos melhores colégios, com criadagem a servi-la, filha de gente supostamente "bem" pelo lado materno (não me recordo agora dos dois apelidos, mas sei que o confirmam) e que ela esconde adoptando o do pai para baralhar as hostes, porque tem a mania que é muito comunista e sobretudo muito radical. Será por oportunismo?..., deve ser isso, não se vislumbra outra razão excepto os genes dos antepassados paternos, pobrezinhos, coitadinhos, desgraçadinhos, terem vindo todos à tona, ultrapassando os maternos e manifestando-se em todo o seu esplendor. As feições "de corvo" (como apropriadamente as definiu o José), essas então a somar às expressões faciais algo diabólicas (caninos afiados que não enganam...), a voz histriónica e o discurso gritado e não falado, mais a ordinarice do léxico, tornam-se insuportáveis ultrapassando tudo o que é humanamente razoável d'aceitar em televisão... ou fora dela.
Que mal terá feito o Dr. A. Moreira a Deus para ter-lhe saído na rifa uma filha deste jaez?
A Moreira não tem feições de corvo, ou pelo menos não foi nesse sentido que referi.
A semiótica da expressão reenvia para o ditado popular estrangeiro: cria cuervos...
Não terá, mas que é feia como a noite lá isso é. A sua fealdade torna-se mais evidente pela antipatia que transparece nos seus horrendos esgares e no seu palavreado esquerdista disforme, aos quais os caninos em bico emprestam um inestimável contributo. Defeitos que possìvelmente passariam despercebidos caso ela empregasse outro género de discurso, menos radical e num tom mais agradável e menos berrado, digamos assim. Duvido que o consiga, está-lhe na massa do sangue.
É de notar que ela até é bastante parecida com o pai, só que estranha e paradoxalmente enquanto que este parece ter sido um homem fisionòmicamente interessante, ela, como mulher, tem feições masculinas e caso fosse homem seria muito feio. Para se ver se sim ou não, coloque-se-lhe um corte de cabelo à homem e tire-se-lhe a pintura e constate-se o resultado...
O José faz muitas vezes essa pergunta, e sinceramente julgo que existe uma possível explicação para essa questão.
O intelectual de esquerda.
Já reparou que passados 40 anos ainda não existe a referência a intelectual de direita.
A esquerda antes do 25 de abril tentou disseminar-se mais no meio académico (como hoje em dia). E em Portugal sempre demos muito relevo ás opiniões dos drs., de suas excelências e das autoridades na matéria.
Quando todos os intelectuais em Portugal ordenavam o caminho da esquerda como o correcto, o povo que nunca quer mostrar saloiice, correu a adoptar os cânones esquerdistas.
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