sábado, março 24, 2018

Adriano Moreira, inventor de rifões

Adriano Moreira tem uma entrevista extensa, no Sol de hoje.

Vale a pena ler e começa pela capa:



O velho professor de Direito já nem se lembra que os rifões são  tão antigos que não precisam de ser inventados por ninguém, nem sequer por quem acha que assim contribui para o enriquecimento do léxico, através da prosápia.

Ora repare-se nesta página do Rifoneiro Português, de Pedro Chaves,  da Editorial Domingos Barreira, do Porto em 2ª edição de 1945 ( a primeira é de 1928): " a culpa ficou solteira"...lá vem para contrariar a sabedoria do professor Moreira cujo único pecado público é não ter contribuído para educar a filha como pessoa de juízo e não a pobre diabo que aparenta ser.



Quanto à entrevista acho-a muito interessante no que diz respeito à sua opinião sobre o Estado Novo, Salazar e o tempo dele. Instrutivo e de bom senso. Salazar nem era assim tão casmurro. Era apenas um fruto da época, do meio e da educação, para além dos genes. Tudo junto, um ser excepcional que deveríamos estudar mais e saber o que pensava, porque o escreveu. Os seus Discursos dizem-no e a sua vida atesta-o. Os discursos estão esgotados e a vida sabemo-la pelos historiadeiros como os Rosas&Flunser. No elenco desta, em livro recente, o professor Moreira será amigo ou inimigo de Salazar?
Assim, poucos há interessados nisso, uma vez que preferem denegrir o regime que os perseguiu por serem comunistas e não perdoam tal afronta ao antigo Presidente do Conselho que assim impediu uma Frente Popular em Portugal, à semelhança da França e da Espanha, no seu tempo.













Questuber! Mais um escândalo!