quarta-feira, março 21, 2018

O homem da bancarrota nada esqueceu e nada aprendeu...

 Observador:

Para José Sócrates, o segredo é claro: Portugal não precisa de austeridade, precisa de projetos de desenvolvimento. E foi aí que não se poupou em auto-elogios. “Quando é que foi a última vez que ouviram falar num verdadeiro projeto de modernização para o país?”, perguntou aos alunos, respondendo: “Foi no governo que eu liderei, quando apostámos na construção de escolas públicas, de barragens, de mais investimento na ciência, nas tecnologias de informação, na modernização das infraeestruturas”, disse, pedindo perdão pelo auto-elogio pouco modesto.

E como explica a bancarrota? Simples:

 Foi a crise que causou o défice e não o contrário. Foi o excesso de protecionismo social e não o inverso. Austeridade não foi capaz de resolver o problema do défice nem da dívida”, disse Sócrates.

Já sabíamos que este indivíduo não sabia distinguir o IVA do IRS.  Agora sabemos que além disso é burro todos os dias em questões de economia. Como há outros como ele, pouco adianta, porque é tudo uma questão de opiniões...como as alfarrobas.

Entretanto parece que não houve tempo para lhe perguntar outras coisas, como esta que vem no CM de hoje:

 Conclusão: mais um frete, prestado pelos do costume que nem vergonha têm em apoiar um indivíduo com o currículo que já leva.

Estavam à espera de uma lição de Economia, era? Na Faculdade onde supostamente aprendem a dita? Pois sim. Quiseram sim, branquear um pouco mais a imagem deste indivíduo que ainda apoiam.

3 comentários:

joserui disse...

Por falar em ensino superior… já foi uma instituição de prestígio a UC, bons tempos! Isto é vergonhoso a um nível profundo. Não é nada comigo, mas sinto vergonha por aquelas pessoas… fremdschämen, não há como os alemães para expressarem estes sentimentos.

Ricciardi disse...

A verdade é que foi de facto a crise que atirou o défice para aqueles níveis. A crise, obviamente, que fez colapsar as receitas do estado abrutsmente.
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Isso é tão evidente que não merece discussão. Porem, para os mais tirbalistas, que só vêm aquilo que querem ver, e também para aqueles que põem palas para ver numa só pespectiva, dizer que os défices foi coisa comum a todos os países.
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Consta que os outros países não tinham la o Sócrates. Mesmo assim também tiveram desequilíbrios fortes nesse período.
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O que é que teve, por exemplo, a Espanha de diferente de Portugal para não precisar dum resgate?

A resposta é simples. Não tiveram um passos coelho. Tiveram a sorte de ter tido um rajoy que esteve mais interesado em minimizar os efeitos da crise. Já passos coelho teve o interesse em chegar ao poder bastando para isso atirar o pais para o buraco.
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Se Espanha tivesse tido um coelho, em vez de negociar ajudas para p sistema finaceiro tinha feito a cama ao governo de então é atirado Espanha para um resgate do estado do qual manifestamente não precisou. Nem Portugal precisava se não houvesse vontade de obter o poder pelo poder.
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Rb

Carlos Guerreiro disse...

Revisionistas comunas no seu melhor. O problema da Espanha era a bolha do imobiliário (contruiam mais casas por ano que a Alemanha e França juntas). Quando rebentou a bolha o buraco foi nos bancos que emprestavam o dinheiro para o imobiliário e a industria que produzia para a construção civil. O investimento público, que era conseguido devido a superavit público, foi suspenso. As contas do estado em Espanha estavam equilibradas, não houve um resgate porque o Zapatero que lá tiveram não era o Sócrates que em Portugal enchia os bolsos do Santos Silva e amigos.

O Público activista e relapso