sábado, março 23, 2019

Vasco Pulido Valente carrega o fardo do homem branco

As crónicas de VPV no Público de hoje merecem um comentário, particularmente aquela sobre Moçambique. Diz VPV que ver a catástrofe é um peso na consciência porque descobre, à semelhança da que ocorreu em 2000 " a miséria em que deixamos aquele lastimável país".


VPV repenica mais uma vez o lamentável fardo do homem branco...como se pode observar por estas imagens do semanário Sol, de hoje:




Portugal ocupou a região de Moçambique aquando das viagens marítimas para a Índia, de que foi pioneiro. Colonizou tal região como outros povos colonizaram outros sítios e lá ficaram até hoje. Portugal deixou de estar em 1975 por causa das reivindicações autóctones dos povos de cor negra que aí nasceram nessa região de África que entendiam ser exclusiva dos povos e tribos daí naturais. Debalde foi o discurso de Salazar no sentido de Moçambique ser mais uma das nossas províncias, no caso ultramarinas.
Ninguém aceitou tal concepção, na Europa e entre aqueles que mandavam no mundo, de então, mormente americanos e russos. Por isso tivemos que sair, fazendo-o à pressa porque quem lá estava a mandar na tropa também entendia que era assim e que nós, portugueses éramos apenas uns colonizadores que invadíramos a terra sagrada dos negros africanos e tribos nativas. Tal como os americanos tinham feito na terra dos índios, com uma diferença: encurralaram-nos em reserva depois de exterminarem uma boa maioria. Tiveram sorte porque eram poucos, relativamente, os índios. E não tinham apoio das rússias e chinas de então. Assim puderam cagar de alto as postas de pescada em direcção aos portugueses dos anos sessenta, ensinando-lhes anticolonialismo e outras coisas coca cola .
Em Moçambique, devido a isso, ficou lá a mandar um  Samora Machel, enfermeiro de profissão ensinada por portugueses e guerrilheiro contra eles ao mesmo tempo. Dizem que era umn génio do tipo Chavez. Foi considerado o herói e é quem tem agora as estátuas que substituíram as que estiveram antes.
Aquela tropa, em 1974-74 entregou-lhe armas e rendeu-se ao inimigo. Capitulou e entregou-lhes o governo, as terras, as casas, edifícios, tudo o que em algumas dezenas de anos- praticamente desde 1945 até 75, uns trinta anos em que fizemos isto, apenas em Lourenço Marques e que já foi aqui mostrado em 2014:


Como se pode ler no SOl, os edifícios que resistiram à catástrofe natural, na Beira, foram os edifícios que lá deixamos e entregamos de mão-beijada, literalmente e por obra e graça de uns tantos traidores, porque é assim que se designam os que actuaram desse modo em 1975 e que depois passaram a mandar no país. Estou a falar no PCP, por conta da União Soviética, o  PS porque sim e era apoiante da causa e na geringonça que temos, vinda dos doidos da extrema-esquerda.

Pois bem: em mais de 40 anos, a gente que ficou a mandar em Moçambique não conseguiu fazer melhor do que nós, portugueses,  em 30 anos fizemos. O que fazem é  produzir mais ruína e miséria, castigando o povo mártir com corrupção. Não têm competência, saber e preparação para fazer o que nós fizemos em muito menos tempo.

Isto é uma realidade tão evidente e tão chocante que até os autóctones sabem muito bem. O povo moçambicano, os então indígenas, sabem muito bem que os portugueses deixaram lá obra que eles não conseguem sequer imitar.

Pois mesmos assim temos escritos jacobinos do género de Vasco Pulido Valente, de hoje. E nem tem pejo em dizer que defendia nessa altura a entrega dos territórios africanos, asiátios e tutti quanti aos tais autóctones.

Por causa de uma ideia simples: a que aprendeu no marxismo e nada mais. Nada mais...

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