Ana Catarina Mendes afirmou este sábado, 27 de abril, que o PS “foi, é, e será o partido do Serviço Nacional de Saúde“, e garantiu que o Governo procurou salvar o SNS após os cortes da direita.
O partido Socialista apropriou ideias que caem sempre bem no eleitorado. Desde o 25 de Abril que se apresenta aos portugueses como sendo um partido moderado mas com preocupações sociais que apelam imediatamente ao sentimento de pobres, doentes e desvalidos. Tem esse eleitorado na mão porque conseguiram passar a ideia geral que não são um partido dos ricos e defendem melhor os pobrezinhos do que qualquer outro. Os partidos comunistas avessos a uma liberdade mítica, geram alguma desconfiança em quem sente a moderação como um valor e por isso serão sempre marginais.
O PS congrega essa desconfiança numa ideia de liberdade com justiça social. Um dois em um que resulta sempre e lhe confere sempre um score eleitoral próximo dos 30%.
Esta declaração da apparatchick do PS insere-se nessa lógica imbatível. Mas é falsa, como uma boa parte das propostas económicas do programa socialista. Promentem ( enganei-me mas é um belo termo) um mundo que nunca existirá se tal programa for seguido e por isso nunca o seguem, na prática. Outra falsidade em que o PS é pródigo.
Da esquerda e do PS em particular já vieram para Portugal três bancarrotas, nos últimos 40 anos. Nem assim as pessoas aprendem...
O SNS apesar de ser uma sigla que define um serviço de saúde que o PS patrocinou no final dos anos setenta do século que passou, era uma preocupação no anterior regime e nas vésperas de 25 de Abril de 1974 tal era equacionado pelo Expresso em artigo desenvolvido na edição imediatamente a tal data, em 20.4.1974:
Em resumo: não foi o PS que inventou o SNS ou merece sequer o título de "pai" do sistema de saúde nacional actual.
Tal sistema seria inevitavelmente alterado e melhorado no caso de o regime de Marcello Caetano se ter mantido em 1974. E provavelmente seria configurado e realidade alguns anos antes do PS o ter feito, em 1978 através do maçónico António Arnaut.
É preciso ensinar História a esta apparatchick casada com Paulo Pedroso...mostrando-lhe factos e não tretas.
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