domingo, agosto 22, 2021

O povo da Alemanha sempre escolheu quem quis...

 No revisionismo histórico dos gnomos da especialidade, como o tal Loff, há sempre a ideia marxista da luta de classes e do fassismo por trás de cada frase. 

A realidade dos factos e a verdadeira história é outra coisa, incluindo também essa. Para se conhecer a Alemanha será talvez preciso ser alemão, falar a língua própria, viver na terra e ter conhecimento das suas tradições ancestrais, nem por isso assim tão ancestrais, como outras na Europa. 

Tal conhecimento tem sido uma preocupação minha nos últimos anos e através de alguns livros tentei aproximar-me da essência do que é, para saber como existiu. 

Na busca dessa realidade deparei com dois livros que me parecem boas referências para tal jornada. 

O primeiro já com mais de 10 anos e nem sequer traduzido por cá, segundo julgo, é este que procura historiar as contribuições alemãs para a filosofia, teologia, matemática, ciências naturais e sociais e as artes, desde meados do séc. XVIII:


Há umas páginas acerca do advento das ideias nacionalistas e depois do nacional-socialismo que não coincidem com as teorias peregrinas daqueles gnomos, inspiradas em cineastas judaicos ou outros.

Segundo o autor a grande tentação começou com Darwin, um estrangeiro copiado na Alemanha que o divulgou e adoptou teoricamente, estendendo os conceitos à sociedade e sua evolução determinista e eugénica. A tentação já vinha de trás, da ideia que os alemães faziam de si mesmos, como povo superior a outros, desde os tempos remotos dos Hohenzollern e Habsburgos, de quem também temos descendentes por cá ( na família real de antanho e  outros) e com vários exemplos de superioridade efectiva no domínio das ciências práticas, em particular ( tecnologia, biologia e medicina) que o livro retrata.







Outro livro interessante e que comprei há relativamente pouco tempo, depois de ter visto Paulo Portas a publicitá-lo na tv, dizendo-o uma explicação do aparecimento da Alemanha dos tempos que correram é este, de 2006,  sobre a história da Prússia e particularmente o período em causa, o do surgimento do tal nacionalismo exacerbado e da mania de serem os maiores do mundo e arredores:








Quem lhes deu água pela barba ao longo dos séculos foi a Igreja Católica, mas os tipos originais e já de matriz típica, inventaram um estratagema para fugir de tal arrimo: um deles, monge católico, apostatou e separou-se,  formando outra igreja, também cristã...que se multiplicaram em várias capelas. Os livros distribuídos por todos, a começar pela Bíblia, fizeram o resto. Genial...

Sem comentários: