No julgamento que decorre em Aveiro, no processo Face Oculta, o arguido Armando Vara, segundo o Correio da Manhã, "quer escutas de José Sócrates".
Quer dizer, o advogado de Armando Vara entende ser boa táctica processual pedir ao tribunal para que lhe seja entregue tudo o que diz respeito a intercepções de conversas telefónicas que foram escutadas entre aquele e o fortuito José Sócrates.
Algumas dessas conversas foram mandadas destruir processual e fisicamente pelo presidente do STJ e quanto a papéis com transcrições foram retalhados à tesourada por indicação do próprio PGR, Pinto Monteiro ( que anda muito publicamente calado).
É apenas por julgar que tudo está destruído e portanto lhe aproveitar processualmente a eventual nulidade daí decorrente ( e de que o presidente do STJ seria inteiro responsável, muito mais do que o receio pelo mesmo manifestado do "efeito Craxi", indemnização faraminosa de algumas centenas de euros) que a defesa insiste em querer haver tudo o que lhe diz respeito em termos de conversas com o refugiado nas Sciences Po de Paris.
Não obstante, é segredo de polichinelo que as gravações não foram todas destruídas por inerência de funcionamento do próprio sistema de escuta e gravação digital.
Portanto, a defesa de Armando Vara arrisca-se a ter uma surpresa deveras desagradável e aos ser-lhe entregue todo o material que ficou em reserva algures no limbo do esquecimento do presidente do STJ, vai fazer marcha-atrás e dizer que já não quer ouvir mais nada.
Vai uma aposta?
2 comentários:
ahahahahahha
Seria uma boa prenda de Natal.
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