Esta notícia é muito importante:
Jornal de Negócios:
Hoje, o Negócios acrescenta mais uma suspeita: a de que houve gente que soube dos preços propostos, o que constitui informação privilegiada, usou-a em seu proveito, o que é ilegal, e mandou comprar e vender acções da EDP e da REN através da rede de lavagem da Operação Monte Branco.
(...)
Todos estes processos têm um trio de magistrados em comum: Cândida Almeida, que lidera o Departamento Central de Investigação e Acção Penal; Rosário Teixeira, o procurador responsável pelos processos; e Carlos Alexandre, o juiz que ordenou as buscas. Os visados acusam sempre em surdina estes agentes da justiça de sede de protagonismo. É o truque antigo para a diversão. A verdade é que este trio tem sido responsável pelos casos de crime económico-financeiro Furacão, Monte Branco, BPN e, mais recentemente, a investigação às PPP rodoviárias. Sem eles, haveria menos investigação. Com eles, haverá condenações?
(...)
Estas investigações põem em causa as estruturas mais poderosas da economia portuguesa. As condenações isolam os culpados e salvam os inocentes da suspeita. É natural que, uns e outros, preferissem que nada acontecesse. A justiça é de facto um grande inconveniente.
Nos EUA este tipo de coisas dava prisão. Por longos anos. Aqui, ainda vão ficar a rir e a vilipendiar os magistrados.
17 comentários:
E ainda há, quem fique chocado com as palavras de D. Januáro Torgal Ferreira.
Só ficam chocados os políticos. Curiosamente nunca se ouvir o Bispo no tempo do Foragido, a falar assim.
Portanto o que diz o Bispo é apenas uma forma de fazer política de oposição.
A última obs. do José não é justa. D. JanuÁrio, entre muitas coisas, apelou às pessoas para começarem a "encher as avenidas", em contraponto com a política do malfeitor que deve estar em Paris.
Se apelou para encherem as avenidas é um incendiário social. Um bloquista. Um bispo revolucionário desfasado no tempo e que deveria ser mais contido porque antes, quando surgiu a génese destes problemas o não foi. E nem isso reconhece porque nem me parece particularmente inteligente.
Jesus, também assim foi apelidado no seu tempo.
Foi, pois foi. Pelos escribas e fariseus.
O bispo Januário é um Jesus e quem o critica, fariseu.
Malha-nos Deus...
...e pelos doutores da época! ou seriam só relvas daninhas?
José,
Vê muita diferença, entre isto (*):
"Em áreas mais pobres, alguns grupos gozam duma espécie de superdesenvolvimento dissipador e consumista que contrasta, de modo inadmissível, com perduráveis situações de miséria desumanizadora. Continua « o escândalo de desproporções revoltantes »[56]. Infelizmente a corrupção e a ilegalidade estão presentes tanto no comportamento de sujeitos económicos e políticos dos países ricos, antigos e novos, como nos próprios países pobres."
e, as declarações de D. Januário Torgal Ferreira?
(*)"Caritas In Veritate" de Bento XVI. Cap. II - O desenvolvimento humano no nosso tempo.
Continuo a dizer: e porque é que o bispo Januário não denunciou nada do governo anterior que foi o causador imediato da nossa desgraça?
Porquê só agora armar em cristo?
Não faça perguntas impertinentes, José.
Não fez mas pode fazer agora, para dar o exemplo, como disse o outro pascácio que por aqui anda.
":OP
Entre, palermas, idiotas, burros, mongas, pascácios, imbecis - é este o universo convivêncial da reles cornista de costumes.
JMV,
"A falar no Mendes e aí o tendes"
José,
Se tiver pachôrra, passe por aqui:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1215557
O arrependimento e reconhecimento do erro, deve ser uma das maiores virtudes de um "servo de Deus". Que se faça pois, luz.
Carlos:
Já tive a pachorra de ler a crónica de que me ressaltou esta passagem que cita o bispo Januário:
"De seguida mostrou-se indignado ao afirmar que "quem souber um mínimo do direito, do seu exercício e aplicação, sente-se envergonhado com a permanente discussão na praça pública daquilo que é segredo de justiça". E elencou "conspirações, calúnias, erros, investigação mal conduzida, as maldades" para de seguida pedir um acordo entre os diversos protagonistas da justiça. "E nós não chegaremos a um entendimento, nestas coisas do mundo em que tantas mãos se sujam, para vermos aquilo que os italianos chamam mãos limpas?" Num discurso carregado de metáforas, Januário Torgal aludiu ao lavar das mãos. "É simbólico mas eu não queria apenas as mãos limpas, eu queria a consciência humana com critérios de gente honrada e limpa de virtude."
O bispo Januário se percebe de Direito deve ter tirado o curso por correspondência, como voluntário, porque as asneiras que debita são de tomo.
Além de não aludir a casos concretos denuncia por grosso e fala grosso para impressionar papalvos. Mas não fala certo. Nem Direito.
O bispo Januário nessa homilia andou mal e figurando como pascácio.
José,
Tendências, sempre as haverá. Mas por aí não vem mal ao mundo.
Pois não mas é melhor reconhecer tal coisa e dar o seu a seu dono. A justiça é isso mesmo.
Ok! Fico então à espera.
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