terça-feira, agosto 19, 2014

O nosso fado...com os artistas de sempre

Observador:

“Estou envolvido há muitos anos neste caso. Já vi escrito muita coisa e gostaria de prestar o meu depoimento”, lamenta, ainda em declarações ao Observador, Bernardo Ayala, que foi advogado externo do Ministério da Defesa entre 1998 e 2008. Acompanhou assim ministros da Defesa como Veiga Simão, Jaime Gama, Júlio Castro Caldas, Rui Pena, Paulo Portas, Luís Amado e Nuno Severiano Teixeira. Hoje em dia, pertence ao escritório de advogados Uría Menéndez – Proença de Carvalho, mas nos anos em que colaborou com a Defesa estava no escritório Sérvulo Correia e Associados.

Entre 2009 e 2011, Ayala foi arguido numa investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao negócio da compra dos submarinos, tendo o processo acabado por ser arquivado em Junho de 2011. O advogado alegou sempre que só foi suspeito neste caso para possibilitar ao Ministério Público a realização de buscas e a apreensão de documentos.


Proença de Carvalho, outra vez. Sérvulo, outra vez. Outra vez. Outra vez. Como se explicará este fenómeno, esta coincidência ao longo de décadas? Portugal não tem mais ninguém, entre juristas de mérito, que esta gente?
Não temos mesmo ou a razão será outra? Como é que estas pessoas estão sempre na Sombra e a governar o país, sem mandato legitimo e apenas sufragados pelos representantes, não eleitos directamente, do poder executivo?
O que lhes ficam a dever e como lhes pagam? 
Portugal tem que mudar isto. Se não mudar, não muda o fado.

Salazar e a cantina escola wokista