A conclusão? As nossas três bancarrotas têm nomes de responsáveis. Alguns deles estão aqui. Vasco Pulido Valente perguntava há meses por nomes de responsáveis pelas vicissitudes da nossa triste História recente. Estão aqui alguns.
O exemplo mais emblemático desta gente é um tal Manuel Pinho que até foi ministro e era empregado de Ricardo Salgado. É ler o que se escreve sobre a personagem e tem-se uma ideia do que foi o nosso país na última dúzia de anos.
No mesmo jornal aparece um reguila do sistema que dá pelo nome de João Pereira Coutinho que tirou um curso de História e outro de Ciência Política e Relações Internacionais, sendo doutor na matéria.
O que diz parece estar tudo certo, segundo os padrões do politicamente correcto de uma certa direita que não é esquerda mas convive bem com a mesma. Menos uma coisa: "os políticos são maus porque os portugueses não exigem melhor".
Seria verdade se não tivesse existido Salazar. Os portugueses da época eram menos e mais desligados da política, porventura. Mas havia elites que tinham outra noção do país. Portanto, são as elites, de que o reguila faz parte, que não exigem melhor...
A elite que surgiu nos últimos 40 anos é essencialmente corrupta, numa ampla acepção do conceito. Querem dinheiro e vidinha regalada, para si e para os seus ( vidè o que sucedeu com os dois filhos de Durão Barroso e a miríade de apaniguados do regime) o que sendo legítimo deixa de fora o essencial: querer o bem do país com recta intenção, escolhendo por isso os melhores para tal tarefa patriótica. E é esse o problema maior que temos em Portugal e que o povo ainda não resolveu. Mas tem de resolver.