Fez agora 70 anos que os japoneses do Sol Nascente se renderam aos americanos, na IIGM. Ao contrário do que se possa pensar não foram as duas bombas lançadas com intervalo de três dias, sobre Hiroshima e Nagasaki, que fizeram vergar os militares japoneses. Por eles a guerra continuaria.
Quem os obrigou a aceitar uma rendição incondicional foi o próprio Imperador, Hirohito que apelou directamente à capitulação e ainda assim teve a resistência dos mesmos militares que queriam mesmo prosseguir a aventura guerreira, em exercício kamikaze. Perante a inevitabilidade do desfecho muitos deles cometeram seppuku, o acto final de rendição perante o Criador.
Este particular espírio militar encontramo-lo agora, em avulso, nos bombistas-suicidas islâmicos, o que denota que o fanatismo não tem idade ou latitude.
Com as duas bombas terão morrido mais de 250 mil pessoas. Com a continuação da guerra teriam morrido certamente muitas mais.
Onde está o Mal, afinal?
Este artigo da revista espanhola La aventura de la Historia, deste mês, dá conta desse episódio histórico: