domingo, janeiro 28, 2018

Outro guisado com a Intelligentsia da intelectualidade nacional

Pelos vistos, na Sexta à noite houve na Gulbenkian uma concentração altamente inflamável de eflúvios da intelectualidade lusa.

Eduardo Lourenço, como guru, logo seguido de José Gil, o mais clarividente filósofo nacional e desse monumento da intelectualidade lusitana, com o curso de Comunicação Social de uma universidade do Patriarcado, cujos ensinamentos só pegaram na estaca do marxismo, em versão neo, sem matrix fundadadora: Ricardo de Araújo Pereira.
Além de outros, claro a quem foi atribuída a incumbência de conferenciarem sobre As Ideias à Noite, em expressão francesa, cuja embaixada patrocinou o evento.
O mote era discutir a utopia, o acesso ao inimaginável ou ao impulso da criatividade, tudo especialidades daqueles conferencistas de mérito assegurado no meio.

Lendo estas duas páginas do Público de hoje fica-se a perceber o mesmo que antes, sobre o assunto: quase nada, porque o escrito foi-o certamente com os pés numa noite de frio, tão engelhado se mostra.


 


Se a prestação de Lourenço foi de uma soberba sumptuosidade explanadora, vazia de conteúdo mas ainda assim petulante de citações, aqui fica o resquício dessa impressão, apenas. Se Gil perorou como de costume, ainda bem que ficamos sem perceber patavina do que foi lá dizer. E se RAP  disse coisas que a sua formação específico o autorizou, também o artigo lhe fica a dever toda a explicação do que disse.

Diz que a assistência se acotovelou para caber nas salas, certamente para ouvir uma "investigadora" dizer por lá que "era importante pensar a imaginação em francês".

Expliquem-me por favor o que isso quer dizer que não posso dizer mais sobre este artigo do Público, verdadeiro compêndio do desperdício de papel.

Como o patrocínio da tal conferência se deve aos franceses, alguém se lembrou de citar estas ideias por lá e que vêm no Obs desta semana, assinadas pelo seu director de sempre, Jean Daniel, octogenário e de esquerda como sempre foi?

A ideia de esquerda explicada a quem quiser entender. O intelectual Lourenço deve ter estado uma hora a ler papéis com citações a esmo para explicar isto que se lê em dois minutos:




Questuber! Mais um escândalo!