Artigo de Nuno Palma no Público de hoje, na primeira pessoa e sobre a polémica que o envolveu.
Sobre a mesma temática, a crónica de João Miguel Tavares também na edição de hoje do jornal:
Lugar comum a ambos: o Estado Novo é-lhes insuportável como modelo seja do que for. Era uma "ditadura execrável", logo imprestável. Pergunte-se-lhes o que pensam da ditadura chinesa e ver-se-á a relatividade destas ideias feitas.
Enfim, o Estado Novo tem ainda muito a dar a estes neófitos da democracia que nasceram ontem e por isso nunca compreenderão o que foi o passado, por muito que leiam ou falem com quem o viveu.
Entre o antifassismo primário e a democracia secundária vai um curso preparatório que ainda não fizeram apesar de se considerarem catedráticos na matéria.
O académico Nuno Palma nasceu há dias mas já se considera um veterano. Valha a verdade que o que diz e escreve é novidade relativa no mundo mediático nacional, habituado ao discurso esquerdista de sempre. Destoa e ainda bem. Já fazia falta alguém assim que fosse capaz de se fazer ouvir pelos joões miguéis tavares e incomodasse a intelligentsia de esquerda que domina o panorama cultural português.
Valha também a verdade que tal apenas acontece porque o dito tem pergaminhos escolares de topo, ou seja, anda numa universidade a escrever "papers" com muitas referências bibliográficas e números a condizer mais quadros sinópticos elaborados. Enfim, mais vale isso que nada.
Quanto ao Estado Novo e ao seu valor ainda falta quem lhe trace o perfil exacto e a dimensão adequada.
Talvez apareça alguém, quem sabe...e sobre tal assunto vale a pena transcrever o que disse Joseph de Maistre: uma batalha só está perdida quando alguém acreditar que a perdeu. Daqui:
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